No início de dezembro, autoridades de saúde da República Democrática do Congo divulgaram e a Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmou que uma região do país estava sofrendo com casos severos de uma doença não identificada que havia infectado algumas centenas de pessoas e levado dezenas a óbito. Como a região afetada era de difícil acesso e com infraestrutura precária, muito se especulou sobre as causas da doença e a severidade da situação.
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Entretanto, na última semana, as autoridades do Congo afirmaram que a situação foi ocasionada por casos severos de malária, além de outros vírus que circulam pela região. Por exemplo, 28% das amostras testadas foram positivas para influenza e também foram detectados o vírus causador da covid-19 (SARS-CoV-2) e o rinovírus.
A OMS ainda não confirmou as informações, mas a conjunção de infecções virais exacerbada pelas condições socioeconômicas da região estava entre as suspeitas da instituição.
Os sintomas relatados eram de febre, dor de cabeça, tosse, coriza, fadiga e dor no corpo. Os pacientes que apresentaram quadro severo estavam malnutridos.
Malária: estratégias de diagnóstico precoce e tratamento
A taxa de mortalidade, inicialmente noticiada como próxima dos 8%, passou para 6,2% com a consolidação das informações nos últimos dias.
De acordo com as autoridades locais, medicamentos contra malária estão sendo distribuídos para hospitais e centros de saúde da região afetada.
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