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Saúde3 março 2017

Epidemia de gripe aviária é a pior da história

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a China enfrenta hoje a pior epidemia de gripe aviária da história, com mais de 460 doentes. Esse número corresponde a quase um terço dos casos humanos registrados desde que o vírus H7N9 foi identificado em 2013. Apesar do aumento expressivo, as características do …

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a China enfrenta hoje a pior epidemia de gripe aviária da história, com mais de 460 doentes. Esse número corresponde a quase um terço dos casos humanos registrados desde que o vírus H7N9 foi identificado em 2013.

Apesar do aumento expressivo, as características do surto atual são, em geral, semelhantes a de ondas anteriores, incluindo idade média dos pacientes, história de exposição à aves e risco de morte. Segundo a OMS, o risco de transmissão sustentada entre pessoas permanece baixo.

Veja também: ‘Gripe H3N2: São Paulo confirma casos da doença’

Uma análise genética de pacientes isolados sugere algumas alterações na atual onde de gripe aviária, como mudanças que podem tornar a estirpe mais patogênica entre as aves (embora essas alterações não afetem a patogenicidade ou transmissibilidade em seres humanos) e marcadores associados à resistência a alguns dos medicamentos usados para tratar a gripe (Tamiflu e Relenza).

Pesquisadores da OMS acreditam que o surto atual na China atingiu um pico, mas que é “altamente provável” que mais casos esporádicos sejam relatados, porque o vírus ainda está circulando nas aves e pessoas em mercados podem ser expostas.

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Manifestações clínicas e complicações

As manifestações clínicas da gripe aviária incluem febre, tosse produtiva e não produtiva, falta de ar, dispneia, hipóxia, e evidencia de doença respiratória do trato inferior com opacidade, consolidação e infiltrados nas imagens pulmonares.

As complicações causadas por infecções com o vírus incluem choque séptico, falência respiratória, síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), hipoxemia refratária, falência renal, falência múltipla de órgãos, rabdomiólise, encefalopatia e infecções bacterianas secundárias.

E mais: ‘Recomendações para prevenção e controle da Influenza em crianças (2016-2017)’

A maioria dos pacientes com infecções por H7N9 necessita de internação em uma UTI . O tempo médio do surgimento dos sintomas até o óbito é de aproximadamente 11 dias, podendo variar de 7 a 20 dias. A evolução para óbito ocorre em cerca de 30% dos casos.

Referências:

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