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Saúde9 janeiro 2025

Bronzeamento artificial: risco à saúde e proibição no Brasil 

Anvisa alerta sobre os perigos do uso de câmaras com luz ultravioleta para bronzeamento artificial, proibidas desde 2009
Por Roberta Santiago

A Anvisa alerta que o uso de câmaras de bronzeamento artificial com lâmpadas ultravioleta (UV) está associado a sérios riscos à saúde dermatológica, como câncer de pele, envelhecimento precoce, queimaduras, cicatrizes e perda de elasticidade da pele. Também figuram como risco lesões oculares, como catarata precoce e inflamações na córnea. 

A agência reforça que esses danos, muitas vezes imperceptíveis no curto prazo, podem levar anos para se manifestar, aumentando a gravidade das complicações. 

Leia também: Câncer de pele acarreta R$ 4,6 milhões em custos hospitalares entre 2023 e 2024 

Proibição 

Desde 2009, a comercialização e o uso dessas câmaras para fins estéticos estão proibidos no Brasil. A medida foi tomada após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar o equipamento como cancerígeno para humanos. A decisão contou com o apoio de entidades como a Sociedade Brasileira de Dermatologia e o Instituto Nacional de Câncer (INCA). 

Bronzeamento artificial: risco à saúde e proibição no Brasil 

Imagem de ArtPhoto_studio

Cumprimento da norma 

Apesar da proibição federal, algumas Assembleias Legislativas Estaduais e Municipais têm aprovado, de forma irregular, leis permitindo o uso das câmaras de bronzeamento artificial, atendendo a interesses comerciais. A Anvisa já anunciou que tomará medidas legais para garantir o cumprimento da norma e proteger a saúde da população.

Saiba mais: Como diagnosticar o melanoma cutâneo

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya

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Referências bibliográficas

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