A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, no dia 30 de junho, uma atualização na composição das vacinas contra a covid-19 utilizadas no Brasil. A decisão incorpora a cepa LP.8.1 nas vacinas já autorizadas e mantém a cepa JN.1, ambas descendentes da variante Ômicron. A medida segue as orientações técnicas da Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do grupo consultivo TAG-CO-VAC, responsável por avaliar a eficácia das formulações diante das variantes em circulação.
Atualmente, duas vacinas contendo a cepa JN.1 estão aprovadas para uso no país: a Comirnaty, da Pfizer, e a Spikevax, da Adium. Ambas continuam autorizadas, mesmo com a possibilidade de atualização para a cepa LP.8.1 pelas fabricantes, conforme regulamentação da Anvisa.
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Recomendações sobre vacinas contra a covid-19
Para os profissionais de saúde, é importante orientar os pacientes que a presença de diferentes cepas não compromete a eficácia nem a segurança das vacinas. Todos os imunizantes aprovados passaram por avaliação técnica criteriosa e mantêm alto desempenho na prevenção de casos graves, hospitalizações e óbitos.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) permanece como referência para a conduta vacinal, e a recomendação é clara: manter o esquema vacinal em dia, independentemente da cepa contida na vacina disponível. A imunização segue sendo a principal estratégia de proteção contra a covid-19, especialmente entre idosos, imunocomprometidos e demais grupos de risco.
A Anvisa continuará monitorando o cenário epidemiológico, a evolução do vírus e a robustez das evidências científicas para orientar futuras atualizações.
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