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Saúde25 dezembro 2024

18,9% das pessoas com covid-19 relatam sintomas persistentes 

Dados são de estudo financiado pelo Ministério da Saúde sobre os impactos da covid-19 na população brasileira  

O Ministério da Saúde divulgou na última semana os dados da pesquisa “Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil”, onde revela que 28% da população brasileira (aproximadamente 60 milhões de pessoas) relata ter sido infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 e que 18,9% da população geral também relata apresentar condições advindas da infecção como ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%). 

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Conduzido em 133 cidades, o Epicovid 2.0 é o maior estudo com base populacional sobre covid-19 no Brasil. Foram realizadas 33.250 entrevistas para avaliar o impacto da pandemia sobre a população. O estudo é uma continuação do Epicovid-19, realizado em 2020 

“Quatro anos depois, em um novo momento da saúde pública no Brasil, apresentamos um estudo que não é um monitoramento, mas sim uma avaliação dos impactos que a pandemia teve sobre a vida das pessoas e de famílias brasileiras”, disse o epidemiologista e professor da Universidade de Illinois (EUA) Pedro Hallal, um dos responsáveis pelo estudo.  

Desconfiança contra vacina da covid-19 

Ainda de acordo com os dados do estudo 90,2% dos entrevistados afirmaram que receberam pelo menos uma dose da vacina contra covid-19, e 84,6% completaram o esquema vacinal com duas doses. Ainda que 57,6% tenha afirmado confiar na vacina, 27,3% da população relatou desconfiança em relação as informações recebidas sobre o imunizante. 

Saiba mais: Segurança de administração simultânea de vacinas de Covid-19 e Influenza 

Além disso, dentre a população que não se vacinou, 32,4% dos entrevistados disseram não acreditar na vacina, 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% disseram que já haviam sido infectados pelo SARS-CoV-2, 1,7% culparam a existência de outros problemas de saúde. E, ainda que em número pequeno, 0,5% afirmaram sequer acreditar que o vírus existia. 

A apresentação completa da pesquisa pode ser acessada através deste link.

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