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Carreira15 agosto 2024

Qual a sua motivação para exercer a Medicina?

Será que você lembra o que te fez escolher Medicina como opção no vestibular? E hoje, já formado, as suas motivações iniciais são as mesmas?
Por Livia Capuxim

Será que você ainda lembra o que te fez marcar Medicina como opção no vestibular? E hoje, já formado, as suas motivações iniciais são as mesmas?

A primeira é uma pergunta muito comum, afinal, todos nós já fomos questionados sobre o porquê de optar por essa carreira. A segunda, embora menos frequente, é igualmente importante. Afinal, é a profissão que escolhemos para ser exercida pelos próximos (e talvez vários) anos.

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Motivações

Para muitos, a escolha pela Medicina surge de um sonho de infância. Seja pela influência de um familiar médico, pelo carinho de um médico que cuidou de você na infância, ou pela admiração por profissionais vistos na mídia. Já outros descobrem desde cedo uma vocação, são movidos pela vontade de cuidar, de se ver útil na sociedade.

Ao longo do tempo, muitos amadureceram essa decisão e entendem que é uma profissão cheia de possibilidades e com um retorno financeiro atrativo (mesmo com as diferenças entre especialidades). É inegável que, no Brasil, a profissão médica proporcione uma remuneração superior à a maior parte da população.

Então, sim, muitos escolhem como forma de se estabilizar financeiramente, melhorar a própria vida e a da família. Só para termos uma ideia, pesquisas do IBGE de 2023 mostram que, naquele ano, 60,1% da população vivia com até 1 salário mínimo; 31,8%, com 1 a 3 salários mínimos; e apenas 8,1%, com mais de 3 salários mínimos per capita.

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Conclusão

É natural que suas motivações evoluam com o tempo. E não há problemas nisso. O importante é reconhecer que essas mudanças são parte do processo de amadurecimento, novas metas, valores e escolhas. O mais importante é sempre lembrarmos que lidamos com pessoas, direta ou indiretamente, e que nossas atitudes devem ser pautadas na ética, na medicina de qualidade e baseada em evidências. Como disse Hipócrates: “Primum non nocere” ( “primeiro não cause o dano”).

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