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Psiquiatria4 novembro 2020

Escetamina: Novo medicamento intranasal para depressão é aprovado no Brasil

Um ano após aprovação do FDA para um novo antidepressivo intranasal, a escetamina, a Anvisa autoriza o uso no Brasil.

Em 2019, noticiamos aqui no portal sobre a aprovação pelo Food and Drugs Administration (FDA) dos EUA de um novo antidepressivo intranasal, a escetamina. Nesta terça-feira (3), a droga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso contra depressão resistente a tratamentos tradicionais e para pessoas com transtorno depressivo maior que tenham tendências suicidas. O spray deve ser administrado em conjunto com outro antidepressivo oral.

Assim como foi orientado pelo FDA, o novo medicamento, deverá ser administrado exclusivamente em um hospital ou uma clínica especializada e na presença de um profissional da saúde. Isso se deve ao risco de sérios efeitos adversos resultantes da sedação e dissociação, além do potencial de abuso e uso indevido da droga.

Segundo a farmacêutica Janssen da Johnson & Johnson, o spray nasal começa a fazer efeito em poucas horas, o que é um fator fundamental para pacientes com intenções suicidas. Os antidepressivos comuns necessitam de cerca de um mês de tratamento para apresentar efeito.

Leia também: Depressão após a síndrome coronariana aguda

mão de menina segurando escetamina, medicamento intranasal

Quais as evidêncais científicas a respeito da escetamina?

A eficácia da escetamina (Spravato) foi avaliada em três ensaios clínicos de curta duração (quatro semanas) e um ensaio de manutenção do efeito a longo prazo. Nos três estudos de curto prazo, os pacientes foram randomizados para receber Spravato ou um spray nasal com placebo. Para saber mais sobre os estudos, acesse o nosso texto sobre o assunto.

Mensagem prática

O spray intranasal escetamina foi aprovado pela Anvisa e surge como opção para tratamento de casos de depressão resistente. O medicamento só deve ser administrado com supervisão de profissionais de saúde.

Referências bibliográficas:

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