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Pediatria22 dezembro 2023

Novas perspectivas da prevenção contra o vírus sincicial respiratório

Saiba mais sobre o nirsevimabe e a importância de sua atuação na prevenção contra o vírus sincicial respiratório.

Por Amannda Andrade

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Sanofi de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

O vírus sincicial respiratório (VSR) é mundialmente considerado o principal agente causador de infecções virais do trato respiratório superior e inferior, em bebês e crianças pequenas¹.

Um estudo de revisão sistemática, publicado em 2022, estimou a ocorrência global, em 2019, de 33 milhões de casos de infecções do trato respiratório inferior causadas pelo VSR em crianças menores de 5 anos de idade.1,2 Dentre esses casos, pelo menos 3,4 milhões resultaram em internações hospitalares, o que demonstra o grande impacto dessa infecção viral sobre os recursos de saúde¹.

Estudos recentes demonstram que mais de 70% dos casos de admissões hospitalares por bronquiolite causada por VSR ocorrem em crianças previamente saudáveis, sem nenhuma doença crônica subjacente. Nesse contexto, é importante salientar que a prevenção contra infecções pelo VSR é necessária para todas as crianças de até 2 anos de idade, período no qual há maior incidência de casos e maior vulnerabilidade dos pacientes1,3.

Estudo avaliou a sensibilidade do escore pSOFA em emergências pediátricas

bebê com síndrome do bebê sacudido sendo avaliado

Nirsevimabe

O nirsevimabe é um anticorpo monoclonal recombinante humano tipo IgG1 Kappa que atua no bloqueio da proteína de fusão F do VSR em sua forma pré-fusional, impedindo sua entrada na célula do hospedeiro4,5.

Uma característica interessante dessa molécula é sua meia-vida sérica prolongada, que permite sua administração em dose única. Esse esquema, através de uma única injeção intramuscular, fornece proteção aos bebês por pelo menos 150 dias, ou seja, durante a sazonalidade do VSR, período que varia entre os países e entre diferentes regiões de um mesmo país5.

Um estudo duplo-cego placebo-controlado avaliou a segurança e eficácia do nirsevimabe em bebês prematuros (com idade gestacional de 29 semanas a 34 semanas e 6 dias) saudáveis, no período de novembro de 2016 a novembro de 2017. Esses bebês tinham menos de 1 ano de idade e estavam entrando em seu primeiro período de sazonalidade do VSR. Foram incluídos 1453 bebês menores de 1 ano de idade, divididos em dois grupos: 969 receberam nirsevimabe (dose única de 50mg via intramuscular), no início do período de sazonalidade do vírus, e 484 receberam placebo5.

Esse estudo constatou que houve uma redução de 70,1% dos atendimentos médicos por infecções do trato respiratório inferior causadas pelo VSR no grupo que recebeu nirsevimabe. Houve também redução das hospitalizações em 78,4% em relação ao grupo placebo. A ocorrência de eventos adversos foi similar entre os dois grupos, e não foi registrado nenhum caso grave de reação adversa relacionado ao uso de nirsevimabe5.

Outro estudo, também duplo-cego placebo-controlado, avaliou a segurança e eficácia de nirsevimabe em bebês prematuros tardios (com idade gestacional mínima de 35 semanas) e a termo, também previamente saudáveis. Foram avaliados 3012 bebês, sendo 1998 do grupo que recebeu nirsevimabe e 996 do grupo placebo. Houve uma eficácia de 76,4% na redução dos atendimentos médicos e de 76,8% das hospitalizações por infecções do trato respiratório inferior causadas pelo VSR. A frequência e os tipos de eventos adversos ocorridos durante o período avaliado foram similares entre os dois grupos6.

Autoria

Foto de Amannda Andrade

Amannda Andrade

Médica formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Residência em Pediatria pelo Hospital Federal de Bonsucesso (RJ). Especialista em Alergia e Imunologia Clínica pela ASBAI - RQE: 38281

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