Causada principalmente pelo coxsackie A16 e o EV71, a doença se caracteriza por erupções que surgem nas mãos, pés, boca e nos lactentes também na área da fralda. É altamente contagiosa e compromete crianças pequenas, menores de 5 anos.
Pode ter pródromo de febre, odinofagia, dor abdominal e diarreia que antecedem o exantema. Começa com enantema oral e lesões aftosas e um exantema maculopapular ou vesicular que compromete plantas e palmas. As lesões desaparecem sem deixar marcas. Uma manifestação tardia é o descolamento da unha de sua base, chamada de onicomadese. Algumas complicações raras podem surgir, geralmente associadas ao Coxsackie A71 e A6, como encefalite e meningite asséptica.
Autoria

Lygia Lauand
Lygia é gastropediatra e médica assistente do departamento de pediatria, puericultura e gastroenterologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e preceptora dos residentes. Certificada pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Federação Brasileira de Gastroenterologia, faz parte do Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade Paulista de Pediatria. Desde 2017 é professora de pediatria do grupo Afya Educacional e redatora Pedpapers.
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