O GH atua sobre a secreção do Fator de Crescimento Símile à Insulina Tipo I (IGF-1), que se liga às Proteínas Carreadoras (IGFBP) para exercer sua ação sobre o crescimento celular. Na avaliação de uma baixa estatura que não seja de origem familiar, a investigação deve começar pela pesquisa do IGF1, o principal fator de crescimento produzido pela ação do GH. A concentração de IGF-1 é baixa ao nascimento, eleva-se lenta e gradualmente durante a infância, apresentando pico significativo durante a puberdade, e volta a cair na idade adulta, estabilizando-se em patamares superiores aos observados na infância. A radiografia de idade óssea também é um exame inicial importante, pois seu atraso pode refletir deficiência de GH. Se for encontrado IGF-1 baixo, deve-se realizar o teste de estímulo de GH. A não resposta do hormônio de crescimento a dois testes de estímulo farmacológico, velocidade de crescimento inadequada, IGF-1 baixa e atraso da idade óssea configuram a deficiência de GH.
Autoria

Lygia Lauand
Lygia é gastropediatra e médica assistente do departamento de pediatria, puericultura e gastroenterologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e preceptora dos residentes. Certificada pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Federação Brasileira de Gastroenterologia, faz parte do Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade Paulista de Pediatria. Desde 2017 é professora de pediatria do grupo Afya Educacional e redatora Pedpapers.
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