As anemias hemolíticas podem ser causadas por alteração na membrana celular – como na esferocitose –, por alterações na hemoglobina – como na anemia falciforme –, pela presença de anticorpos – como na anemia hemolítica autoimune –, por cisalhamento – como na Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU) – e por fatores enzimáticos – como na deficiência de G6PD.
Uma maneira de fazer o diagnóstico correto é tentar buscar na história, exame físico e exames laboratoriais os motivos que levaram à hemólise. A reticulocitose é uma alteração laboratorial comum às anemias hemolíticas, assim como o aumento da bilirrubina indireta. A presença de Coombs + sugere anemia autoimune. A evidência de esferócitos no esfregaço de sangue periférico e história familiar positiva sugere esferocitose. Alteração na eletroforese de hemoglobina sugere hemoglobinopatia. A dosagem da atividade da enzima G6PD mostra se há deficiência enzimática.
Autoria

Lygia Lauand
Lygia é gastropediatra e médica assistente do departamento de pediatria, puericultura e gastroenterologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e preceptora dos residentes. Certificada pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Federação Brasileira de Gastroenterologia, faz parte do Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica da Sociedade Paulista de Pediatria. Desde 2017 é professora de pediatria do grupo Afya Educacional e redatora Pedpapers.
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