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Pediatria17 novembro 2023

Calendário vacinal: um olhar atento para a otimização da adesão populacional

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma queda expressiva das coberturas vacinais. Saiba como ajudar a virar esse jogo!

Por GSK

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com GSK de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

O Brasil é tradicionalmente conhecido por possuir um amplo calendário vacinal, composto por vacinas oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Além disso, o calendário privado complementa o público, já que apresenta possibilidades de administração de vacinas que não estão disponíveis no SUS.1,4 A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda esquemas de imunização para diversas doenças com todos os imunizantes aprovados no país, recomendando por faixa etária, ocupação e condição especial de saúde.1 Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma queda expressiva das coberturas vacinais, um cenário que aumenta o risco de casos de doenças previamente eliminadas no país, como a poliomielite.2 De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 84% dos municípios brasileiros estão em alto risco de reintrodução do poliovírus – vírus responsável por causar a poliomielite2. Atualmente, as coberturas vacinais contra a poliomielite estão abaixo dos 70%.7 Além disso, novos casos de doença meningocócica, uma doença imunoprevenível grave, foram registrados já em 2023.11,19 As coberturas vacinais contra a meningite meningocócica C vêm decrescendo ao longo dos anos e atualmente estão em torno de 70%, o que explica o atual cenário de alerta.7,10

Mapa de risco de retorno da poliomielite

Algumas estratégias são essenciais na retomada das altas coberturas vacinais:

  • A recomendação de vacinas combinadas permite a proteção contra várias doenças em uma mesma aplicação.6 Elas oferecem mais conveniência ao diminuirem o número de visitas às clínicas/postos de saúde, mais conforto por reduzir o número de injeções e uma diminuição nos atrasos na proteção contra as doenças.6
  • Junto com as vacinas combinadas, pode-se priorizar a coadministração nessa mesma visita, possibilitando uma proteção mais ampla18. A vacina hexavalente pode ser coadministrada com vacinas pneumocócicas, vacinas meningocócicas, vacina rotavírus e vacinas de sarampo, caxumba, rubéola e varicela 9. Já as vacinas meningocócicas podem ser coadministradas entre si e com a hexavalente .13,14
  • Recomenda-se, para esquemas atrasados, os menores intervalos entre doses possíveis preconizados em bula para atingir-se o esquema completo o quanto antes.18

Nesse contexto, tem-se a vacina hexavalente acelular, disponível na rede privada, que imuniza contra 6 doenças simultaneamente: difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo B (Hib), hepatite B e poliomielite.3 Essas aplicações ocorrem aos 2, 4 e 6 meses de vida, com a dose dos 4 meses podendo ser a penta ou a hexavalente. Aos 2 e 6 meses recomenda-se a aplicação da hexavalente acelular. As doses de reforço acontecem aos 15 meses, com uma vacina pentavalente acelular e o reforço aos 4 anos de idade com a dTpa-VIP.1

Já na rede pública, há a vacina pentavalente de células inteiras, que imuniza o paciente contra difteria, tétano, coqueluche, Hib e hepatite B.5 Diferente da vacina hexavalente, a penta da rede pública não conta com o antígeno da poliomielite, o que traz a necessidade de outra vacina contra a pólio ser administrada.1,3,5

Já para a proteção contra meningite meningocócica temos, hoje, três tipos de vacinas disponíveis. A vacina meningocócica C conjugada, vacina meningocócica ACWY conjugada e vacina meningocócica B recombinante1,13-15. Essas vacinas protegem, no total, contra 5 sorogrupos, sendo o sorogrupo B mais incidente em crianças de até 9 anos de idade e o segundo mais incidente em adolescentes a partir dos 10 anos. 11,12.

Cabe ressaltar que a vacina meningocócica ACWY está disponível no SUS por meio do PNI para crianças de 11 a 12 anos, provisoriamente estendido até os 14 anos até dezembro 202315,16. A vacina meningocócica C também está disponível no SUS para lactentes em um esquema de duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, com uma dose de reforço aos 12 meses de idade.17. Já a vacina meningocócica B está disponível somente na rede privada de vacinação. A vacina meningocócica B e ACWY podem administradas na mesma visita, desde que em locais de injeção diferentes, com esquema de duas doses com intervalo de dois meses entre as doses – aos 3 e 5 meses de vida – e com uma dose de reforço no segundo ano de vida – preferencialmente entre os 12 e 15 meses de vida.1,13,14

Vale ressaltar a importância do papel do médico e de sua prescrição para a efetivação da vacinação. Sem a influência positiva do médico, a adesão em relação à vacinação chega à marca de 8%, o que é considerada extremamente baixa. Cenário bem diferente do que acontece quando o médico se posiciona de forma favorável à vacinação do paciente, onde a adesão chega à 87%.8  No contexto atual de baixas coberturas vacinais, o médico tem papel crucial nessa retomada de altas coberturas.7,8

Nunca se esqueça: a vacinação é um ato de amor e proteger a vida é dever de todos nós!

 

 

 

 

 

 

 

 

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