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Oncologia27 outubro 2023

Panorama do câncer de ovário no Brasil e no mundo

Conheça os principais fatores de risco dessa neoplasia, que é a segunda maior causa de morte por cânceres ginecológicos no país.
Por Lethícia Prado

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com GSK de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

O câncer de ovário é, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a oitava neoplasia mais incidente em mulheres no Brasil, sendo a segunda maior causa de morte por cânceres ginecológicos, atrás apenas do câncer de colo de útero. Para o triênio 2023-2025, são estimados 7.310 novos casos anualmente no país, o que corresponde a um risco estimado de 6,62 casos novos a cada 100 mil mulheres.1 Já nos Estados Unidos, o câncer de ovário representa a segunda neoplasia ginecológica mais incidente, sendo o câncer de endométrio a primeira. É previsto que aproximadamente 1,3% das mulheres americanas sejam diagnosticadas com neoplasia de ovário em algum momento de sua vida 2 Essa neoplasia pode ter origem germinativa (células foliculares ou estromais) ou origem epitelial (das células que revestem os óvulos), sendo este último o mais comum, correspondendo a 95%dos casos.3 Além disso, os tumores epiteliais são subdivididos de acordo com seu subtipo histológico em: seroso alto e baixo grau, endometrióide, células claras e mucinoso. destacando-se entre estes o carcinoma seroso de alto grau  com a maior incidência e letalidade4 Fatores de Risco do Câncer de Ovário Apesar dos diversos avanços tecnológicos dentro da medicina, ainda não é possível prever com absoluta certeza se uma pessoa desenvolverá câncer de ovário ou não. No entanto, já é sabido que existem diversos fatores de risco que indicam um aumento de chance de uma pessoa desenvolver essa neoplasia, como por exemplo, a idade, uma vez que metade das pacientes com câncer de ovário possuem mais de 63 anos.5 Outros fatores de risco relacionados ao câncer de ovário são a obesidade, nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia, endometriose, terapia de reposição hormonal, síndrome dos ovários policísticos e tabagismo.5 No entanto, um dos principais fatores de risco é a história familiar positiva, que pode estar ligada às síndromes de predisposição hereditária ao câncer, como a mutação dos genes BRCA 1/2, que pode indicar um aumento da incidência de câncer de ovário, especialmente em mulheres jovens. Apesar do fator genético ser importante, não há recomendação para rastreamento populacional. Isso porque o risco de uma mulher com a mutação BRCA1 desenvolver câncer de ovário é entre 35% e 70%, enquanto para mulheres com a mutação no gene BRCA2 o risco de desenvolvimento da doença é entre 10% e 30%.5
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Referências bibliográficas

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