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Oncologia3 janeiro 2024

Anvisa aprova nova terapia avançada para câncer hematológico

Dados demonstram que os paciente com LCM em estágio grave tratados com o medicamento obtiveram uma resposta completa, sem sinais de câncer.

Por Augusto Coutinho

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do TECARTUS® (brexucabtageno autoleucel), um produto para terapia à base de células modificadas geneticamente utilizado no tratamento de câncer hematológico. 

Saiba mais: Entenda o que é a terapia com CAR-T cell [podcast] 

A indicação de uso do medicamento é para adultos com linfoma de células do manto (LCM) recidivo e refratário que já tenham passado por dois ou mais tratamentos prévios, além de leucemia linfoblástica aguda (LLA) recorrente e irresponsiva a outras terapias. 

O produto de terapia genética também foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration – FDA) e pela European Medicines Agency (EMA). 

Anvisa aprova nova terapia avançada para câncer hematológico

Anvisa aprova nova terapia avançada para câncer hematológico

Funcionamento  

Fabricado pelo laboratório Kite, do grupo Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil, o TECARTUS® é o quarto produto à base de células CAR-T aprovado pela agência. Esse tipo de terapia utiliza células modificadas geneticamente com o objetivo de eliminar as células cancerosas do corpo dos pacientes.  

Os dados que basearam a decisão da agência demonstram que os paciente com LCM em estágio grave tratados com o medicamento obtiveram uma resposta completa, sem sinais de câncer, os mesmos resultados foram obtidos em pacientes com LLA. 

De acordo com a Anvisa, ela continuará monitorando os dados de segurança e eficácia do produto no longo prazo, e a empresa está obrigada a fornecer estes dados. “Este tipo de registro condicional é fundamental em produtos de terapia avançada, devido à natureza específica e complexa desse tipo de medicamento.”, declarou a agência. 

Leia também: Anvisa autoriza pesquisa clínica com células CAR-T no tratamento contra o câncer 

Efeitos adversos 

Embora tenha-se obtido sucesso no tratamento do LCM e LLA, a Anvisa ressaltou a importância de se manter a atenção quanto aos efeitos secundários do medicamento, formulando estratégias de mitigação e manejo. Foram relatados síndrome de liberação de citocinas, encefalopatia e infecções em mais da metade dos pacientes.

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Referências bibliográficas

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