Neste episódio, a médica Danielle Calil comenta o ensaio clínico PENS, publicado em 2025 no New England Journal of Medicine, que avaliou de forma rigorosa a eficácia da derivação liquórica (shunt) em pacientes com hidrocefalia de pressão normal idiopática (iNPH).
O estudo multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo trouxe evidências consistentes de que a derivação ventriculoperitoneal proporciona melhora significativa na velocidade da marcha e no equilíbrio de pacientes selecionados com base na resposta ao Tap-Test, reforçando o valor da cirurgia em casos elegíveis.
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Tópicos abordados no episódio:
• Contexto clínico e prevalência da hidrocefalia de pressão normal idiopática
• Metodologia e critérios do ensaio clínico PENS
• Comparação entre derivação ativa e placebo
• Resultados sobre velocidade da marcha e equilíbrio
• Impactos clínicos e número necessário para tratar (NNT)
• Complicações e riscos de hiperdrenagem
• Limitações e perspectivas para o acompanhamento a longo prazo
• Implicações práticas na decisão cirúrgica
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Autoria

Danielle Calil
Médica formada pela Universidade Federal Fluminense em 2016. ⦁ Neurologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2020. ⦁ Fellow em Anormalidades do Movimento e Neurologia Cognitiva pelo Hospital das Clínicas da UFMG em 2021. ⦁ Atualmente, compõe o corpo clínico como neurologista de clínicas e hospitais em Belo Horizonte como o Centro de Especialidades Médicas da Prefeitura de Belo Horizonte, Hospital Materdei Santo Agostinho e Hospital Vila da Serra.
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