A migrânea é definida como cefaleia com duração entre 4-72 horas, com presença de pelo menos duas das seguintes características: localização unilateral, qualidade pulsátil, intensidade moderada-grave e incapacitante ou piora da dor durante esforço físico. Além disso, pode ser associada a náusea e vômito ou a fotofobia e fonofobia.1 A crise migranosa é composta por quatro fases que não necessariamente estarão sempre presentes nos indivíduos acometidos: pródromo, aura, fase de cefaleia e pósdromo.2 A fisiopatologia dessa condição é parcialmente esclarecida. É reconhecido um papel de participação do sistema trigeminovascular, hipotalâmico, cortical (através da depressão alastrante cortical) e tronco encefálico.3 No caso de mulheres, a influência hormonal aparenta impactar nas crises migranosas, principalmente considerando mecanismos como a redução abrupta de estrogênio e a liberação de prostaglandinas.4
Condição epidemiologicamente predominante no sexo feminino, com estimativa de prevalência de 20,3 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos, a migrânea é a segunda principal causa de incapacidade global.5 Investir no seu tratamento é, portanto, fundamental para reduzir a carga provocada por essa doença na sociedade.5
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PP-NNT-BRA-0057/ OUTUBRO 2024
Autoria

Danielle Calil
Médica formada pela Universidade Federal Fluminense em 2016. ⦁ Neurologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2020. ⦁ Fellow em Anormalidades do Movimento e Neurologia Cognitiva pelo Hospital das Clínicas da UFMG em 2021. ⦁ Atualmente, compõe o corpo clínico como neurologista de clínicas e hospitais em Belo Horizonte como o Centro de Especialidades Médicas da Prefeitura de Belo Horizonte, Hospital Materdei Santo Agostinho e Hospital Vila da Serra.
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