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Radiologia22 novembro 2019

Novembro Azul: qual o papel da ultrassonografia no rastreio?

No mês de conscientização sobre o câncer de próstata, Novembro Azul, o médico deve se atentar para a ultrassonografia como método diagnóstico.

A ultrassonografia tem se destacado, cada vez mais, como um método de diagnóstico seguro e eficaz de diversas patologias. As razões são desde a facilidade no acesso pelo paciente, bem como a capacidade técnica do equipamento em identificar alterações de órgãos e tecidos. No âmbito da ultrassonografia prostática não seria diferente. Isso porque, além de apontar lesões suspeitas o exame ainda auxilia na realização da biópsia prostática por via retal.

Nesse sentido, no mês de conscientização sobre o câncer de próstata, Novembro Azul, o médico generalista deve se atentar para a disponibilidade também da ultrassonografia como método que auxilia no diagnóstico. Vale ressaltar que as estimativas apontam 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos.

ultrassonografia, em foco, como importante no rastreio e diagnóstico

Novembro azul: diagnóstico do câncer de próstata

Embora seja uma doença comum, o medo e o desconhecimento associado ao estigma social do toque retal, muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto e não procuram se prevenir. Dessa forma, atrasam tanto o diagnóstico precoce quanto o tratamento. Dito isso, na presença de sinais e sintomas prostáticos se recomenda a consulta médica para avaliação. Nesse momento qual seria a melhor escolha para o rastreio? Toque retal, PSA, ultrassom ou todas as alternativas?

Leia também: Novembro Azul: conheça novidades no rastreio do câncer de próstata

Obviamente, a avaliação e a conduta deverão sempre ser individualizadas. Assim, tomando por base recomendações da Sociedade de Urologia, homens a partir de 50 anos devem procurar a primeira avaliação. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento com o toque retal e o PSA deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios, em decisão compartilhada com o paciente. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.

Contudo, reafirmamos que as informações que podem ser adquiridas pelo método da ultrassonografia se somam as do toque retal e do PSA. Além do que pode diagnosticar também patologias benignas da próstata: hiperplasia prostática benigna, infartos, prostatites, ectasia ductal benigna, calcificações, lesões focais uretrais, cistos prostáticos e lesões ductos ejaculatórios.

Por fim, entende-se que para uma avaliação completa a ultrassonografia é uma ferramenta a se somar na prevenção do câncer de próstata, devendo ser solicitada ainda na primeira consulta médica, mas restrita ao paciente sintomático.

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