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Ginecologia e Obstetrícia16 outubro 2019

Outubro Rosa: qual o papel da ultrassonografia?

A ultrassonografia mamária auxilia na diferenciação de nódulos – císticos ou sólidos – e suas características que indiquem benignidade ou malignidade.

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A ultrassonografia tem se destacado, cada vez mais, como um método de diagnóstico seguro e eficaz de diversas patologias. As razões são desde a facilidade no acesso pelo paciente, bem como a capacidade técnica do equipamento em identificar alterações de órgãos e tecidos. No âmbito da ultrassonografia mamária não é diferente. Além de apontar lesões suspeitas ainda não vistas na mamografia é possível auxiliar na diferenciação de nódulos – císticos ou sólidos – e suas características que indiquem benignidade ou malignidade.

No mês de conscientização sobre o câncer de mama, o médico generalista deve se atentar para a disponibilidade também do ultrassom mamário. Afinal diante da complexidade que o câncer de mama apresenta, o diagnóstico precoce continua sendo a melhor forma de aumentar as chances de cura e sobrevida dessas pacientes. Além disso, esse exame propicia maior conforto pois não envolve compressão da mama, radiação ionizante, apresenta baixo custo e é amplamente disponível.

SAIBA MAIS: Exames da mama: qual método é o mais indicado para cada caso?

No câncer de mama, a ultrassonografia apresenta como potencialidades:

  • Diferenciar e caracterizar lesões nodulares;
  • Pesquisar abcessos;
  • Avaliar implantes mamários;
  • Caracterizar assimetrias;
  • Suplementar a mamografia no rastreio de mulheres com mamas mais densas;
  • Além disso, ainda é utilizado na biópsia guiada para coleta de material para análise anatomopatológica.

VEJA TAMBÉM: Como identificar o paciente de risco para o câncer de mama

Diante de uma ultrassonografia mamária com alterações, o médico generalista, deve atentar-se para as características das lesões. As benignas se apresentam com diâmetro laterolateral maior que o craniocaudal; ecogenicidade homogênea; bordas bem delimitadas; reforço acústico posterior com sombras laterais à lesão. Ao contrário, as características que indicam malignidade são: diâmetro craniocaudal maior que o laterolateral; hipoecogenicidade com conteúdo heterogêneo; margens irregulares e presença de sombra acústica posterior.

Informar, orientar e identificar as pacientes com maiores riscos de desenvolverem câncer de mama são os pilares do Outubro Rosa. Diante disso, o ultrassom se apresenta como uma importante ferramenta propedêutica na busca de lesões mamárias facilitando, assim, tanto o diagnóstico quanto o tratamento precoce.

 

Referências bibliográficas:

  • Vieira, W.L.; Amaral W.N.; Ferreira R.G.; Castro E.M.  A importância da ultrassonografia no câncer de mama. RSBUS. Edição 24. Março de 2018.

Autoria

Foto de Dowglas Marques de Santana

Dowglas Marques de Santana

Médico, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - 2016 ⦁ Diretor Técnico da DMS Serviços Médicos ⦁ Atuo no Programa Saúde da Família, em Urgência/Emergência hospitalar e Ultrassonografia

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