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A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são as modalidades mais utilizadas para diagnosticar trombose venosa cerebral em pacientes com sintomas neurológicos inespecíficos. Em novo artigo, publicado em junho na Thrombosis and Haemostasis, pesquisadores avaliaram a eficácia de ambos os métodos.
Para essa meta-análise, os autores realizaram uma pesquisa nas bases do PubMed, EMBASE, Web of Science, Cochrane e Chinese Biomedical, até março de 2017. A qualidade metodológica de cada artigo foi avaliada individualmente, para obter o resumo da acurácia diagnóstica da TC e RM na identificação correta de trombose venosa cerebral.
No total, 24 artigos, compreendendo 48 estudos (4.595 casos), foram incluídos.
RM e TC na trombose venosa cerebral
Para TC, a sensibilidade foi de 0,79 e a especificidade foi de 0,90. Nenhuma heterogeneidade significativa e viés de publicação foram observados. Para a RM, a sensibilidade foi de 0,82 e a especificidade foi de 0,92.
Pelos achados, os pesquisadores concluíram que a TC e a RM têm um alto nível de precisão no diagnóstico diferencial de trombose venosa cerebral, independente do estágio, alvo para análise ou métodos de análise.
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*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- The Performance of CT versus MRI in the Differential Diagnosis of Cerebral Venous Thrombosis. Thromb Haemost 2018; 118(06): 1067-1077. DOI: 10.1055/s-0038-1642636
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