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Um surto de febre amarela pode estar atingindo o país, segundo o Ministério da Saúde. Até a última sexta-feira, 6, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada, já haviam 13 casos suspeitos de infecção desde dezembro, com seis mortes, em algumas cidades mineiras e no interior de São Paulo. Outro indicativo de circulação do vírus da doença é a morte de primatas, que aumentou na região de São Paulo. A investigação para comprovar se as infecções e as mortes foram causadas pela febre amarela ainda está em andamento e não tem prazo para conclusão.
A orientação do Ministério é que as pessoas que moram em áreas de risco e não estão vacinadas, e pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico procurem um posto de saúde para se informar sobre a imunização. Governantes de algumas regiões de Minas Gerais já estão preparando campanhas de vacinação.
Os sintomas da doença incluem calafrios, dor de cabeça, cores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Outros sintomas, em casos graves (cerca de 20-50% dos doentes), também podem envolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, hemorragia, e choque e insuficiência de múltiplos órgãos.
Veja também:‘Novo calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde para 2017’
O ciclo silvestre de transmissão acontece com primatas e mosquitos. De acordo com o Centro de Informação em Saúde para Viajantes (Cives) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as regiões de risco no Brasil são: todos os municípios das regiões Norte e Centro-Oeste e dos estados do Maranhão e de Minas Gerais; e determinadas regiões da Bahia, Piauí, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As pessoas que viajarão para esses lugares também devem ser imunizadas.
Referências:
- https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,ministerio-comunica-oms-sobre-suspeita-de-surto-de-febre-amarela-no-pais,10000098633
- https://www.cives.ufrj.br/informacao/fam/fam-br.html
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