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Infectologia9 janeiro 2017

Novo calendário nacional de vacinação do Ministério da Saúde para 2017

O Ministério da Saúde divulgou as alterações no calendário nacional de vacinação para 2017. Entre as novidades, está a ampliação da vacina HPV.

Por Vanessa Thees

O Ministério da Saúde divulgou as alterações no calendário nacional de vacinação para 2017. Entre as novidades, está a ampliação da vacina HPV quadrivalente para a população masculina de 12 a 13 anos de idade. Veja abaixo o calendário vacinal atualizado.

VEJA AQUI O CALENDÁRIO VACINAL DE 2018!

IdadeVacinas
Ao nascer– BCG

– Hepatite B

2 meses– Pentavalente 1ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª dose)

– Poliomielite 1ª dose (VIP)

– Pneumocócica conjugada 1ª dose

– Rotavírus 1ª dose

3 meses– Meningocócica C conjugada 1ª dose
4 meses– Pentavalente 2ª dose (Tetravalente + Hepatite B 3ª dose)

– Poliomielite 2ª dose (VIP)

– Pneumocócica conjugada 2ª dose

– Rotavírus 2ª dose

5 meses– Meningocócica C conjugada 2ª dose
6 meses– Pentavalente 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B 4ª dose)

– Poliomielite 3ª dose (VIP)

9 meses– Febre Amarela
12 meses– Pneumocócica conjugada reforço

– Meningocócica C conjugada reforço

– Tríplice Viral 1ª dose

15 meses– DTP 1º reforço (incluída na pentavalente)

– Poliomielite 1º reforço (VOP)

– Hepatite A (1 dose de 15 meses até 5 anos)

– Tetra viral (Tríplice Viral 2ª dose + Varicela)

4 anos– DTP 2º reforço (incluída na pentavalente)

– Poliomielite 2º reforço (VOP)

– Febre amarela reforço

9-14 anos– HPV 2 doses*

– Meningocócica C (reforço ou dose única)**

Adolescentes, Adultos e Idosos– Hepatite B (3 doses a depender da situação vacinal)

– Febre Amarela (1 dose a cada 10 anos)

– Tríplice Viral (2 doses até os 29 anos ou 1 dose em > 30 anos. Idade máxima: 49 anos)

– DT (Reforço a cada 10 anos)

– dTpa (para gestantes a partir da 20ª semana, que perderam a oportunidade de serem vacinadas)***

Veja também: ‘Compare com o calendário nacional de vacinação de 2016’

Hepatite B: oferta da vacina para toda a população independente da idade e/ou condições de vulnerabilidade, justificada pelo aumento da frequência de atividade sexual em idosos e do aumento de DST nesta população.

Poliomielite: A 3ª dose é a vacina inativada da polio (VIP), a exemplo do que já ocorre com as 1ª e 2ª doses da vacina. As doses de reforço aos 15 meses e 4 anos e as campanhas de vacinação continuam aplicando a vacina VOP (bivalente).

Pneumocócica: Esquema básico com duas doses (aos 2 e 4 meses) e dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos.

Hepatite A: Aplicada aos 15 meses, podendo ser aplicada até os 5 anos.

Vacinas tríplice viral e varicela: Ministério passa a disponibilizar duas doses de vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (atenuada) para crianças até quatro anos de idade.

*HPV: Esquema básico com duas doses com 6 meses de intervalo em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 12 a 13 anos. A vacina HPV passa a estar disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE para indivíduos imunodeprimidos (indivíduos submetidos a transplantes de órgãos sólidos, transplantes de medula óssea ou pacientes oncológicos), que deverão receber o esquema de 3 (três) doses (0, 2 e 6 meses) para ambos os sexos, nas faixas etárias entre 9 e 26 anos de idade.  Os homens de 14 a 26 anos de idade vivendo com HIV/Aids também passam a ser contemplados.

**Meningocócica: Esquema básico com duas doses (aos 3 e 5 meses) e dose de reforço aos 12 meses (podendo ser aplicada até os 4 anos). Crianças não vacinadas anteriormente podem receber dose única dos 12 meses aos 4 anos. O Ministério passa a disponibilizar a vacina conjugada para adolescentes de 12 a 13 anos. A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos crianças e adolescentes com 9 anos até 13 anos.

***dTpa: 1 (uma) dose a partir da 20ª semana de gestação, para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação. Administrar uma dose no puerpério, o mais precocemente possível.

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Referências:

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