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Infectologia22 setembro 2023

Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, de 1º de junho de 2022 até 30 de junho de 2023, 54.274 notificações para monkeypox foram recebidas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prorrogou por mais seis meses a dispensa de registro para vacinas contra a monkeypox (mpox) utilizadas pelo Ministério da Saúde para prevenção da doença. 

Saiba mais: Anvisa aprova registro do cabotegravir

Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

Vacina contra monkeypox tem registro prorrogado pela Anvisa

A vacina 

O imunizante utilizado pelo ministério possui dois nomes Jynneos (nos EUA) e Imvanex (na União Europeia), apesar disso são o mesmo produto, uma vacina contra varíola e monkeypox, com vírus Vaccinia modificado, utilizando a cepa Ankara. A empresa Bavarian Nordic é a fabricante.  

Monkeypox no Brasil 

De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, no Brasil, de 1º de junho de 2022 até o dia 30 de junho de 2023, 54.274 notificações para mpox foram recebidas. Dessas notificações, 10.931 foram confirmadas para infecção pela doença. 

Para o Ministério, dado o momento de queda nos casos (a maior parte das notificações ocorreram em 2022), o importante é manter a estratégia de vacinação da população de maior risco de evolução para formas mais graves da doença. No caso indivíduos vivendo com HIV/aids; e com CD4 < 200 nos últimos 6 meses e quem teve contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas com suspeita ou infecção confirmada de mpox, além de profissionais de laboratório que trabalham diretamente com o vírus. 

Leia também: AIDS 2023: Caracterização de mpox em pessoas vivendo com HIV

Emergência sanitária 

Em maio deste ano, a OMS, decretou o fim da emergência sanitária que havia sido declarada em 2022, quando a doença se espalhou por mais de 75 países. Segundo o órgão internacional, no período de emergência, foram 87 mil casos e 140 mortes decorrentes da infecção pelo vírus. 

À época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, declarou que “Ainda é importante que os países mantenham suas capacidades de testagem e prossigam trabalhando, avaliando seus riscos, quantificando suas necessidades de resposta e agindo prontamente quando necessário.” 

Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal. 

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