Logotipo Afya
Anúncio
Infectologia14 agosto 2017

Nova droga contra MRSA mais potente que mupirocina é desenvolvida

Em artigo publicado na Antimicrobial Agents & Chemotherapy, pesquisadores desenvolveram uma nova droga que mata as cepas de MRSA que estão se tornando resistentes aos antibióticos.

Por Vanessa Thees

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Staphylococcus aureus é um patógeno humano clinicamente significativo que causa doenças infecciosas, que vão desde infecções cutâneas e de tecidos moles, até bacteremia e endocardite potencialmente fatais. Em artigo publicado na Antimicrobial Agents & Chemotherapy, pesquisadores da Escócia desenvolveram uma nova droga que mata as cepas de MRSA que estão se tornando resistentes aos antibióticos.

Chamado de Luminaderm NP108, a droga é um polímero antimicrobiano catiônico, composto de blocos de construção de aminoácidos GRAS, de amplo espectro e rapidamente bactericida (3 registros de mortes em ≤ 3 h); matando bactérias por ruptura de membrana e lise celular.

Veja também: ‘Reduzindo risco de infecção de sítio cirúrgico por Staphylococcus aureus

Ao contrário de muitos antibióticos, o NP108, mostra uma atividade antimicrobiana igualmente eficaz contra uma variedade de S. aureus (MIC100 = 8 – 500 mg / L) e S. epidermidis (MIC100 = 4 – 8 mg / L). A nova droga é solúvel em água e foi formulado em veículos de gel aquosos compatíveis para uso humano.

Segundo os autores, NP108 é uma potente alternativa para para a descolonização nasal de S. aureus, com vantagens claras em seu mecanismo de ação em relação à mupirocina.

*Esse artigo foi revisado pelo médico Eduardo Moura.

Quer receber diariamente notícias médicas no seu WhatsApp? Cadastre-se aqui!

Referências:

  • NP108, an antimicrobial polymer with activity against methicillin and mupirocin resistant Staphylococcus aureus. Derry K Mercer, Laura K Katvars, Fiona Hewitt, Daniel W Smith, Jennifer Robertson, and Deborah A O’Neil. Antimicrob. Agents Chemother. AAC.00502-17; Accepted manuscript posted online 12 June 2017, doi:10.1128/AAC.00502-17

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Compartilhar artigo

Newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Anúncio

Leia também em Infectologia