Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2023, até 14 de agosto, o Brasil já havia registrado 9.636 casos prováveis de Zika, um número 16% do que todos os casos registrados em 2022. Essa alta é puxada pela região Sudeste, que sozinha teve um aumento de mais de 1.200% no número de casos registrados, foram 389 por todo 2022 e em 2023, até o último boletim, já havia 4.796 casos.
A outra região que apresenta crescimento no número de casos e a Centro-Oeste com 632 registros. O Nordeste, embora apresente 3.318 casos até a última data verificada, ainda está bem abaixo dos números apresentados no ano passado (6.921).
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Preocupação
Embora não haja registro de óbitos em decorrência da infecção pelo vírus da zika desde o ano passado (quando ocorreu apenas um), as complicações genéticas associadas à infecção em mulheres grávidas são as maiores preocupações. Em 2016, um surto na região Nordeste do Brasil afetou o nascimento de centenas de bebês, gerando casos de microcefalia. Desde então o vírus já foi associado a problemas cardíacos, danos a retinas e complicações neurológicas.
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Prevenção
Transmitido pelo Aedes Aegypti, ainda não há tratamentos específicos para doença. E embora estejam sendo desenvolvidas vacinas, elas ainda estão em fase de testes. A recomendação principal ainda é a de combate ao vetor com eliminação de criadouros uso de telas e repelentes.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.
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