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Infectologia17 setembro 2021

Ministério da Saúde recomenda suspensão da vacinação de adolescentes sem comorbidades

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando a suspensão da vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. Saiba mais.

Por Luciano Lucas

Nesta quarta-feira, 15, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica recomendando a suspensão da vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades. A orientação da pasta vem após o episódio de uma morte de uma adolescente de 16 anos após aplicação da vacina da Pfizer. 

Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que, até o momento, ainda não há qualquer relação comprovada entre o caso e a administração da vacina. Diante disso, a agência também reforça que não há evidências que justifiquem a recomendação do Ministério da Saúde de suspender a vacinação nos jovens.

Saiba mais: Pfizer e Eurofarma firmam acordo para produção de vacinas contra Covid-19 no Brasil

vacinação em adolescentes

A recomendação do Ministério da Saúde

Além de citar o caso da adolescente de 16 anos sem maiores evidências científicas, a pasta apresentou outras justificativas para a recomendação publicada. Foi citado que, de acordo com evidências analisadas pelo ministério, existe baixo risco de mortes e casos de Covid-19 na sua forma mais grave em jovens na faixa de idade de 12 a 17 anos. 

O Ministério da Saúde complementa dizendo que apenas um imunizante foi aprovado e testado através de ensaios clínicos para vacinação em adolescentes (vacina da Pfizer), e portanto, os benefícios da imunização neste público ainda não estão claramente definidos.

Posicionamento da Anvisa sobre a vacinação em adolescentes

A agência destacou que até o dia 15 de setembro, houveram 32 notificações de reações após a vacinação em adolescentes e nenhum óbito teve relação com a vacina administrada, que foram a da Pfizer. 

Sobre a segurança na vacinação em adolescentes, a Anvisa destacou que eventos cardiovasculares muito raros foram registrados. São 16 casos para cada 1 milhão de vacinados. Os casos foram de miocardite e pericardite.

 *Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas:

 

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