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Infectologia14 junho 2023

Febre do Nilo Ocidental: caso humano registrado em Tocantins

A Febre do Nilo Ocidental é causada pelo West Nile vírus (WNV), um flavivírus, cujo ciclo de transmissão envolve mosquitos.

A Febre do Nilo Ocidental é uma arbovirose potencialmente fatal, cuja circulação no território brasileiro não é comum. Entretanto, casos esporádicos vêm sendo, evidenciando o risco de introdução da doença no país. Casos humanos já foram registrados previamente em Minas Gerais, Piauí e São Paulo. Mais recentemente, mais um caso foi confirmado, dessa vez no Tocantins.

Trata-se de um paciente de 16 anos, morador de Caseara, na região oeste do Tocantins. Um segundo caso, o irmão de 11 anos do paciente, está sendo investigado.

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Febre do Nilo Ocidental caso humano registrado em Tocantins

O que é?

A Febre do Nilo Ocidental é causada pelo West Nile vírus (WNV), um flavivírus, cujo ciclo de transmissão envolve mosquitos do gênero Culex spp. como vetores e aves como reservatórios silvestres. O WNV pode infectar também humanos, equinos e outros mamíferos.

Manifestações clínicas

Aproximadamente 80% dos casos são assintomáticos. Os demais podem apresentar doença leve ou grave. Os casos leves podem cursar com febre, cefaleia, fadiga, artralgia, rash e vômitos. A maioria se recupera completamente, mas fadiga e fraqueza podem durar semanas ou meses.

Já os quadros graves apresentam potencial neuro invasivo, cursando com febre alta, rigidez de nuca, tremores, fraqueza muscular, perda visual, coma, crises convulsivas e paralisia. Indivíduos acima de 60 anos de idade, receptores de transplante de órgãos, com câncer, diabetes, hipertensão ou doença renal estão sob maior risco de desenvolver doença grave. A recuperação pode levar meses e pode haver sequelas permanentes.

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Tratamento

O tratamento é essencialmente de suporte, com repouso e sintomáticos nos casos leves. Casos graves necessitam de hospitalização e tratamento conforme sintomas. Não existe terapia específica contra o vírus.

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Referências bibliográficas

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