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Infectologia8 fevereiro 2018

Classificando antibióticos na lista essencial de medicamentos da OMS

Para a nova lista essencial de antibióticos, revisões para usos específicos em infecções foram encomendadas pela OMS. Veja aqui.

Por Diego Blanco

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.

Otimizar o uso de antibióticos é uma prioridade da estratégia global de combate à resistência antimicrobiana. Guias de uso de antimicrobianos devem ser desenvolvidos para atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (saúde e bem estar), permitindo acesso universal à segurança, efetividade e qualidade.

Melhorar a prescrição global é assunto complexo, que requer alvos pragmáticos a curto prazo, objetivos a longo prazo ambiciosos e expectativas realistas. Não é fácil identificar objetivos específicos para intervenção. Definir quais antibióticos devem ser o foco, em diferentes níveis, é uma prioridade mundial.

A última revisão completa foi realizada em 2001. Para a atualização de 2017 da EML (lista essencial de medicamentos), revisões para usos específicos em infecções foram encomendadas pela OMS. Os antibióticos foram classificados em três grupos:

  • Acess
  • Watch
  • Reserve

Para melhorar o acesso a terapia efetiva, o comitê designou primeiramente o grupo Acess, englobando primeiras e segundas escolhas para tratamento empírico de vinte e uma síndromes clínicas mais comuns ou severas.

O grupo Watch inclui classes consideradas consideradas como tendo maior toxicidade ou resistência, em comparação ao primeiro grupo.

O grupo Reserve inclui antibióticos que devem ser reservados como últimas opções. Devem ser usados quando necessários em pacientes selecionados.

Muitas limitações são associadas a essa classificação. Não foram incluídas todas as classes de antibióticos. Existe uma fraca evidência para classificar antibióticos ou classes nessas categorias. Entretanto, a classificação AWAre pode ser introduzida para ajudar a estimar o uso relativo de antibióticos de amplo espectro, avaliando efeitos de intervenção e definindo objetivos para melhorar qualidade.

Veja a tabela completa abaixo:

Fonte: http://www.thelancet.com/journals/laninf/article/PIIS1473-3099(17)30724-7/fulltext

 

 

 

 

Referências:

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