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Infectologia5 setembro 2022

As infecções fúngicas causadoras de alta mortalidade e maiores custos hospitalares

Pacientes acometidos por infecções fúngicas costumam apresentar uma gama variada de manifestações clínicas.

Por Raissa Moraes

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Pfizer de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

Os pacientes acometidos por infecções fúngicas costumam apresentar uma gama variada de manifestações clínicas, representando um desafio do ponto de vista diagnóstico e terapêutico. Nos últimos anos, percebemos um aumento do número de indivíduos em risco para desenvolver esse tipo de doença (aumento do número de paciente admitidos em terapia intensiva, pacientes com neoplasias e transplantados)1. Ainda assim, os sistemas de saúde público e privado negligenciam esse diagnóstico, fazendo com que muitas vezes esse paciente necessite de internação hospitalar pelo já avançado acometimento clínico1,2.

Um exemplo disso é o fato de o Brasil, um país continental e com uma população que excede 200 milhões, o 9 em infecções fúngicas no mundo, não ter em sua lista de doenças de notificação compulsória agravos não endêmicos desse tipo. Segundo o relatório Brasil Amanhã, publicado pela Fiocruz em 2019, estima-se que 3,8 milhões de brasileiros estejam acometidos por alguma doença fúngica grave e a falta de dados epidemiológicos fidedignos dificulta a melhor condução das políticas de saúde2.

Um estudo multicêntrico italiano mostrou que em pacientes internados em UTI com candidíase invasiva, a mortalidade bruta em 30 dias pode chegar a 62,4%3. Dados pediátricos revelam que a candidíase invasiva em crianças pode ter mortalidade de até 51%6. Outra análise evidenciou que a aspergilose invasiva, infecção mais comum causada por fungo filamentoso, tem taxa de mortalidade superior a 80%4 e é uma das doenças não diagnosticadas mais identificadas em autópsias5. Dessa forma, as infecções fúngicas podem ser fatais e o diagnóstico e tratamento precoces podem mudar o desfecho clínico7.

Além de serem claramente impactantes para a saúde por impedirem o desempenho de funções profissionais, integração social e estarem associadas a altos índices de mortalidade2, as infecções fúngicas também representam um sério impacto econômico para os sistemas de saúde público e privado. Infecções por Candida spp. e Aspergillus spp. representam 57% dos custos com hospitalizações por infecções fúngicas e os maiores custos totais entre todas as doenças8. Assim, mais uma vez percebe-se a importância da suspeita clínica, diagnóstico precoce e, consequentemente, tratamento adequado7.

Os métodos diagnósticos atuais (sorologia, cultura e histopatologia), para a maior parte das infecções fúngicas, não têm boa sensibilidade e especificidade, além de muitas vezes requererem procedimentos invasivos, o que, no caso do paciente em terapia intensiva, pode ser difícil1,3. Então, outras medidas de suma importância para melhorar o desfecho clínico quando se trata desse tipo de infecção seriam políticas públicas específicas que incorporassem estratégias para diagnóstico precoce, assim como treinamento da equipe médica em prevenção e tratamento das infecções fúngicas1,2.

Pensando nisso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)9 criou a Semana da Conscientização sobre Doenças Fúngicas que, nesse ano, acontece entre os dias 19 e 23 de Setembro e tem como objetivo sensibilizar os profissionais de saúde sobre a importância e atenção quanto a esse tema.

Acesse o nosso site para obter mais informações sobre essas doenças. Infecções fúngicas. Difíceis de diagnosticar, fáceis de subestimar.

#ThinkFungusSaveLives

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Referências bibliográficas

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