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Infectologia15 julho 2021

Anvisa publica nota esclarecendo a possibilidade de dose de reforço das vacinas contra Covid-19

A Anvisa esclarecer que ainda não existem dados que tragam conclusões sobre a necessidade da dose de reforço para as vacinas contra Covid-19. Saiba mais.

Por Luciano Lucas

Nesta quarta-feira, 14, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota com o objetivo de esclarecer que, até agora, não existem estudos que tragam conclusões sobre a necessidade de uma terceira dose ou dose de reforço para as vacinas contra Covid-19 autorizadas pela agência no Brasil. Na nota, a Anvisa destaca que as pesquisas são desenvolvidas pelos laboratórios farmacêuticos.   

Saiba mais: Estados reduzem intervalo entre doses da AstraZeneca em ação contra a variante Delta

Anvisa publica nota esclarecendo a possibilidade de dose de reforço das vacinas contra Covid-19

Pedidos para estudos clínicos

Segundo a nota, a agência já recebeu dois pedidos para aprovação de estudos clínicos que têm o objetivo de mensurar a eficácia de uma dose de reforço do imunizante contra a Covid-19. 

Além disso, a Anvisa enfatiza que está acompanhando as publicações e dados sobre o surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2 e até que ponto podem influenciar na eficácia das vacinas. Até o momento, os imunizantes aprovados no Brasil garantem proteção contra maiores complicações pela Covid-19 e morte, conforme diversos dados já publicados. 

Os estudos sobre uma possível dose de reforço

A nota ainda traz informações sobre os estudos sobre uma terceira dose em andamento. Um dos estudos é o da Pfizer, que está investigando os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose adicional de sua vacina. No estudo, a dose de reforço será aplicada em indivíduos que já tomaram as duas doses completas da vacina da farmacêutica, há pelo menos seis meses. 

Um segundo estudo é da Astrazeneca, que desenvolveu uma nova versão da vacina que já está em uso em território brasileiro. A nova versão do imunizante tem como objetivo proteger contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul.    

A pesquisa prevê que a dose de reforço da nova versão da vacina da Astrazeneca seja aplicada em indivíduos que já foram vacinados com as duas doses da versão atual do imunizante já presente no Brasil, ou com duas doses de uma vacina de RNA mensageiro contra Covid-19, como a da Pfizer. Desta forma, o estudo irá testar a dose de reforço em casos onde pessoas monitoradas não apresentem produção de anticorpos capazes de atuar contra o novo coronavírus e suas variantes.    

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências bibliográficas: 

   

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