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Infectologia29 maio 2023

Vacina meningocócica: Anvisa libera produção nacional

A doença meningocócica é de rápida evolução, com taxas de complicações e letalidade elevadas, o que exige a prevenção através da vacina.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Fundação Ezequiel Dias (Funed) em parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) receberam da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para fabricação nacional da vacina meningocócica ACWY conjugada.

A fim de reduzir a dependência do Brasil de insumos estrangeiros, a parceria prevê a transferência de tecnologia e produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Para o presidente da Bio-Manguinhos, Maurício Zuma, essa colaboração é parte da missão da instituição que contribui para o fortalecimento e crescimento do SUS.

Leia também: Qual a disponibilidade de flucitosina para meningite criptocócica no Brasil?

Anvisa concede registro para vacina contra quatro tipos de meningite

Sobre a vacina

A vacina neningocócica ACWY conjugada é composta por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis e protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y.

O Programa Nacional de Imunizações indicada a vacina para adolescentes de 11 a 12 anos em dose única. Com objetivo de ampliar a cobertura vacinal, até junho de 2023 adolescentes de 13 e 14 anos também podem receber a vacina.

Saiba mais: AIDS 2022: Novidades dos guidelines da OMS – meningite criptocócica

Imunização no Brasil

Apesar do bom histórico em campanhas de vacinação, nos últimos anos o Brasil não tem conseguido atingir as metas de imunização. Essa situação se agravou com a pandemia de covid-19. Em 2022, a cidade de São Paulo passou por dois surtos da doença.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2020, foram confirmados 265.644 casos de meningite de várias etiologias, sendo a meningite viral a mais frequente.

Ouça: Meningite Bacteriana: sintomas e tratamento

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.

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Referências bibliográficas

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