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Ginecologia e Obstetrícia3 agosto 2022

Síndrome geniturinária da menopausa: Comparação da espessura vaginal na pré e pós-menopausa

A síndrome geniturinária da menopausa é um conjunto de sintomas que promove alterações envolvendo o aparelho genital e o trato urinário.

A síndrome geniturinária da menopausa causa grande repercussão na qualidade de vida das mulheres na pós-menopausa. Com o aumento da expectativa de vida das mulheres e com o novo estilo de vida delas, é de suma importância melhorarmos a assistência prestada na pós-menopausa e, para isso, são necessárias pesquisas que ajudem a melhorar a qualidade de vida dessas pacientes, além de prevenir doenças correlacionadas com o estado menopausal.

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Em julho de 2022 foi publicado um artigo no Journal of Obstetrics and Gynaecology Research com o objetivo de comparar as medidas da espessura total da parede vaginal e da espessura total da mucosa de mulheres na pré e na pós-menopausa. Essas medidas foram realizadas através da ultrassonografia e foi realizada uma comparação entre as medidas e os achados e sintomas da síndrome geniturinária da menopausa.

Síndrome geniturinária da menopausa comparação da espessura vaginal na pré e pós-menopausa

Os resultados obtidos pelos pesquisadores foram os seguintes:

  • A espessura total da parede vaginal das mulheres na pós-menopausa foram menores quando comparadas com as mulheres na pré-menopausa;
  • Medidas da espessura total da mucosa no grupo pós-menopausa foram menores que do grupo pré-menopausa;
  • As pontuações do índice de vagina saudável do grupo pós-menopausa foi significativamente menor do que o grupo pré-menopausa;
  • As medidas realizadas não tiveram correlação clínica quando comparado com o questionário de envelhecimento vaginal do dia a dia (DIVA) aplicado a mulheres na pós-menopausa.

Importante ressaltar que essas medidas ultrassonográficas podem ser realizadas por via abdominal, sem prejudicar a qualidade do exame.

Apesar de não haver correlação clínica das medidas da parede vaginal e da mucosa vaginal com o estado menopausal da paciente, este estudo com certeza complementará novas pesquisas, que são necessárias para melhorar nosso entendimento sobre a síndrome geniturinária.

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Referências bibliográficas

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