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A infecção intra-amniótica está associada à morbidade neonatal aguda, incluindo pneumonia neonatal, meningite, sepse e morte, assim como complicações infantis a longo prazo, como displasia broncopulmonar e paralisia cerebral. O American College of Obstetricians and Gynecologists publicou novas diretrizes para o tratamento dessa infecção. As principais recomendações são:
1) Na suspeita de infecção intra-amniótica, o diagnóstico é feito quando a temperatura materna é maior ou igual a 39 °C ou quando a temperatura materna é de 38 – 38,9 °C e um fator de risco clínico adicional está presente.
2) A febre materna isolada é definida como qualquer temperatura materna entre 38 °C e 38,9 °C sem fatores de risco adicionais presentes e com ou sem elevação persistente da temperatura.
3) A administração de antibióticos intraparto é recomendada sempre que uma infecção intra-amniótica é suspeita ou confirmada. Os antibióticos devem ser considerados na febre materna isolada, a menos que uma fonte diferente da infecção intra-amniótica seja identificada e documentada.
4) A infecção intra-amniótica isolada não é uma indicação para a cesariana.
5) Independentemente do protocolo institucional, quando médicos diagnosticam uma infecção intra-amniótica ou quando outros fatores de risco para sepse neonatal de início precoce estão presentes no parto (por exemplo, febre materna, ruptura prolongada das membranas ou parto prematuro), a comunicação com a equipe de cuidados neonatais é essencial para otimizar a avaliação e o gerenciamento neonatal.
Você pode ler todas as recomendações do Colégio Americano nesse link.
Veja também: ‘Limpeza vaginal antes da cesariana reduz endometrite pós parto’
Referências:
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