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Novo artigo do Journal Of The American Geriatrics Society, publicado na última semana, investigou a relação entre a disfunção olfatória e o subsequente diagnóstico de demência.
Para isso, foi realizado um estudo longitudinal com homens e mulheres com idades entre 57 e 85 anos (n = 2.906) dos Estados Unidos.
A capacidade de identificar odores foi medida no baseline através de um teste validado de cinco itens. Cinco anos depois, o entrevistado ou um representante legal relatou o diagnóstico médico de demência.
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Adultos mais velhos com perda do olfato tiveram duas vezes mais chances de desenvolver demência 5 anos depois (odds ratio = 2,13; intervalo de confiança de 95% = 1,32 a 3,43). Ter mais erros na identificação de odores foi associado a uma maior probabilidade de um diagnóstico de demência (p = .04).
Pelos achados, os pesquisadores concluíram que adultos mais velhos com cognição normal e dificuldade em identificar odores enfrentam maiores probabilidades de serem diagnosticados com demência, independentemente de outros fatores de risco significativos. Para eles, a identificação precoce pode proporcionar uma oportunidade para reduzir a morbidade e o peso da demência na saúde pública.
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Referências:
- Adams, D. R., Kern, D. W., Wroblewski, K. E., McClintock, M. K., Dale, W. and Pinto, J. M. (2017), Olfactory Dysfunction Predicts Subsequent Dementia in Older U.S. Adults. J Am Geriatr Soc. doi:10.1111/jgs.15048
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