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Nos últimos 20 anos, houve um aumento da prevalência de obesidade infantil, estritamente relacionado com mudanças no estilo de vida, inatividade física e hábitos alimentares. Para guiar os médicos na avaliação, tratamento e prevenção da obesidade na infância, a Endocrine Society atualizou suas diretrizes.
Veja também: ‘6 recomendações para prevenir obesidade e transtornos alimentares em adolescentes’
Assim como nas diretrizes anteriores, a nova publicação enfatiza a modificação do estilo de vida centrado na família para prevenir e tratar a obesidade. Entre as principais recomendações, destacam-se quatro pontos:
- Crianças ou adolescentes com um IMC igual ou superior ao percentil 85 devem ser avaliados quanto à síndrome metabólica, diabetes e outras condições relacionadas.
- Avaliação da obesidade infantil não deve incluir a medição de insulina em jejum, pois não tem valor diagnóstico.
- Jovens obesos devem ser submetidos a avaliações laboratoriais para distúrbios endócrinos apenas se sua estatura ou taxa de crescimento estiver abaixo da esperada para idade e estágio puberal.
- Crianças com obesidade extrema (por exemplo, IMC ≥ 120% do percentil 95) antes do quinto aniversário devem ser testadas para síndromes genética, como a de Prader-Willi.
Os autores também enfatizam que o uso de medicamentos para perda de peso durante a infância e adolescência deve ser restrito aos ensaios clínicos.
Referências:
- Dennis M. Styne, Silva A. Arslanian, Ellen L. Connor, Ismaa Sadaf Farooqi, M. Hassan Murad, Janet H. Silverstein, Jack A. Yanovski; Pediatric Obesity—Assessment, Treatment, and Prevention: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. 2017 jc.2016-2573. doi: 10.1210/jc.2016-2573
- https://www.jwatch.org/fw112510/2017/02/02/guidelines-issued-managing-pediatric-obesity
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