A combinação de empagliflozina e linagliptina tem se mostrado uma excelente opção no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2, especialmente aqueles com risco cardiovascular e complicações renais. Esta abordagem não apenas melhora o controle glicêmico, mas também oferece proteção significativa para o coração e os rins.
Caso clínico: tratamento de diabetes tipo 2
O paciente, um homem de 66 anos, apresenta hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes tipo 2 e disfunção renal moderada. Após avaliação, foi iniciado tratamento com metformina e rosuvastatina para controle glicêmico e lipídico. No entanto, a endocrinologista destaca que, para pacientes com HbA1c acima de 7,5%, o ideal seria iniciar uma terapia dupla.
Escolha da medicação secundária
Na escolha da segunda medicação, a empagliflozina, um inibidor de SGLT2, é recomendada por seu impacto positivo em eventos cardiovasculares e na progressão da doença renal. O estudo EMPA-REG mostrou que a empagliflozina reduz eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Além disso, o estudo EMPA-KIDNEY comprovou seus benefícios na redução da progressão da doença renal.
Principais benefícios da empagliflozina:
- Redução de eventos cardiovasculares;
- Proteção renal em pacientes com ou sem diabetes;
- Eficácia em insuficiência cardíaca.
Adição de Linagliptina: terapia tripla
Para pacientes com maior risco, como no caso apresentado, uma terapia tripla pode ser considerada, combinando empagliflozina e linagliptina com metformina. A linagliptina, um inibidor de DPPIV, oferece vantagens adicionais, como baixo risco de hipoglicemia, neutralidade em relação ao peso e não necessidade de ajuste renal. Seu estudo de segurança cardiovascular, o CAROLINA, demonstrou sua eficácia e segurança ao longo de 6 anos.
Vantagens da terapia combinada: empagliflozina + linagliptina
Estudos indicam que a combinação de empagliflozina e linagliptina é superior em termos de controle glicêmico comparado à monoterapia. Pacientes que utilizam essa combinação têm maior chance de atingir níveis de HbA1c abaixo de 7%.
Principais vantagens da combinação empagliflozina + linagliptina:
- Controle glicêmico aprimorado.
- Redução dos riscos cardiovasculares e renais.
- Menor risco de hipoglicemias e maior adesão ao tratamento.
Conclusão
A combinação de empagliflozina e linagliptina se destaca como uma escolha eficaz para pacientes com diabetes tipo 2, especialmente aqueles com alto risco cardiovascular e comprometimento renal. O tratamento personalizado, considerando os benefícios cardiovasculares e renais, é essencial para otimizar os resultados.
Informações do patrocinador:
Contraindicação: GLYXAMBI é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à empagliflozina ou à linagliptina, ou a qualquer um dos excipientes da fórmula.
Interação Medicamentosa: Diuréticos: a empagliflozina pode aumentar o efeito diurético de tiazídicos e diuréticos de alça e pode aumentar o risco de desidratação e hipotensão.
Acesse minibula Glyxambi® (empagliflozina + linagliptina) aqui. Versão aprovada pela ANVISA em 12 de junho de 2024. Data de acesso: 20 de junho de 2024.
Material destinado exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos. PC-BR-110150. Dezembro/2024.
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.