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Clínica Médica26 agosto 2017

Você sabe qual é a melhor abordagem terapêutica para hipertensão infantil?

Em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a abordagem terapêutica da HAS em crianças e adolescentes.

Por Vanessa Thees

Essa semana listamos aqui no Portal PEBMED os keypoints da nova diretriz de hipertensão em crianças e adolescentes. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a abordagem terapêutica da HAS nessa população.

Veja as melhores condutas em Pediatria no Whitebook Clinical Decision!

Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

ABORDAGEM TERAPÊUTICA

Abordagem não farmacológica: deve ser introduzida em todos pacientes pediátricos com valores de PA acima do p90 e envolve redução de peso, programação de exercício físico e intervenção dietética. Recomenda-se atividade física regular de 30 a 60 minutos diários, porém esportes competitivos não são recomendados para pacientes com HAS grau 2.

Abordagem farmacológica: deve ser iniciada nas crianças com hipertensão sintomática, HAS secundaria, evidencia de lesão de órgão-alvo, diabetes melito 1 e 2 e hipertensão persistente não responsiva ao tratamento não farmacológico.

  • Iniciar com 1 agente anti-hipertensivo, otimizar sua dose, se o valor-alvo da PA não for alcançado, considerar adição de outras classes de antihipertensivos.

Considerar como opções:

MedicamentoDose inicial (mg/kg/dose)Dose máxima
(mg/kg/dia)
Intervalo(horas)
CaptoprilCriança 0,3-0,568
Losartana0,7 (máx: 50 mg/dia)1,4 (máx: 100 mg/dia)24M
Nifedipina XL0,25-53 (máx: 120 mg/dia)12-24
Furosemida0,5-264-12
Hidroclorotiazida13 (máx: 50 mg/dia)12

Abordagem na crise hipertensiva: a crise hipertensiva pode ser classificada como emergência, quando há descompensação de funções vitais em presença evidente de lesão em órgão alvo, e urgência quando há elevação importante da PA e apenas o risco para lesão em órgão alvo.

A urgência hipertensiva requer monitorização e redução progressiva da PA para normalização em 24 a 48 horas. Nesses casos, usamos os mesmos medicamentos por via oral utilizados para HAS crônica.

Na emergência hipertensiva, a redução da PA deve ser lenta e progressiva de 25-30% do programado em 6 a 12 horas, 30% em 24 horas e ajuste final em 2 a 4 dias. A administração de drogas deve ser feita por via parenteral e a droga mais utilizada para esse fim é o nitroprussiato de sódio.

  • Nitroprussiato de sódio: infundir a 0,4-4 mcg/Kg/min (acima de 1,8 aumenta o risco de toxicidade). Dose máxima: 10 mcg/Kg/min.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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