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Evidências mostram que mulheres com incontinência urinária grave sofrem uma perda significativa na qualidade de vida por razões como ansiedade, depressão, isolamento social, infecções perineais e disfunção sexual. Por isso, é muito importante que os médicos saibam tratar essas pacientes.
O American College of Physicians (ACP) publicou seu guideline para o tratamento clínico da incontinência urinária em mulheres e nós separamos para você os principais pontos.
Entre as principais orientações com evidências fortes estão:
• É recomendado o treino muscular do assoalho pélvico como terapia de primeira linha em mulheres com incontinência urinária por estresse
• O treino deve ser combinado com treinamento da bexiga em mulheres com incontinência mista
• Se o treinamento da bexiga não tiver êxito no tratamento das mulheres com incontinência de urgência, deve ser utilizada terapia farmacológica. A escolha do agente é uma decisão multifatorial
Veja também: ‘Câncer de bexiga, quando suspeitar da doença?’
Entre as orientações baseadas em evidências moderadas destacam-se:
• Recomenda-se o treinamento da bexiga em mulheres com incontinência urinária de urgência
• Não tratar a incontinência por estresse com terapia farmacológica sistêmica
• Para mulheres obesas com incontinência urinária é recomendada a perda de peso e exercícios
Referências:
- Culbertson S, Davis AM. Nonsurgical Management of Urinary Incontinence in Women. JAMA. 2017;317(1):79-80. doi:10.1001/jama.2016.18433
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