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Terapia Intensiva5 fevereiro 2024

Droga vasopressora e nutrição enteral na terapia intensiva: o que é preciso saber?

Uma das dúvidas comuns da prática clínica da terapia intensiva é quando usar ou suspender a nutrição enteral em pacientes em uso de droga vasoativa.

Uma das dúvidas mais comuns da prática clínica da terapia intensiva é quando utilizar ou suspender a nutrição enteral em pacientes em uso de droga vasoativa.

A via gástrica transmitirá informações importantes (“melhor monitorização para perfusão do trato gastrointestinal e segurança) a respeito de intolerância à nutrição, como quando observamos resíduo gástrico aumentado (> 500 mL) ou outros sinais de intolerância.

Nos alguns casos em que a via pós-pilórica é utilizada para alimentação, mantém, no período do choque ou uso de vasopressores, uma sonda gástrica, visando vigilância quanto a sinais de intolerância.

Médica aplicando nutrição enteral

1) Dose do vasopressor e uso da nutrição enteral

Noradrenalina

  • < 0,1 ug/kg/min: mais ideal;
  • 0,1 a 0,3 ug/kg/min: pode ser aceitável;
  • > 0.5 ug/kg/min: risco significativo (não administrar nutrição enteral).

2) Marcadores e sugestões de segurança

1. Lactato normalizado ou em queda rápida;

2. Dose do vasopressor em queda ou estável;

3. Saturação venosa de oxigênio normal ou elevada.;

4. Demanda por fluidos em estabilidade ou ausência de sangramento ativo;

5. Limite a ressuscitação fluida excessiva com cristaloides (evitar edema intestinal)

3) Estratégia nutricional

1. Inicie com alimentação trófica por via gástrica (10 a 20 ml/h). Não iniciar com nutrição pós-pilórica.

2. Progrida a nutrição enteral de forma gradual e monitore sinais de intolerância;

3. Considere administração de fórmulas peptídicas para reduzir o consumo intestinal de O2 para absorção

4) Sinais de intolerância

1. Aumento do resíduo gástrico (> 500 mL)

2. Distensão abdominal

3. Náuseas ou vômitos

4. Dor abdominal nova

5. Elevação inexplicável do lactato após início da nutrição ou da sua progressão

6. Hipertensão intra-abdominal ou síndrome compartimental abdominal

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