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Cirurgia30 julho 2024

A pele como fonte de infecções de sítio cirúrgico

Análise de pacientes que passaram por cirurgia da coluna indica que a microbiota da pele pode ser a origem de infecções de sítio cirúrgico (ISC).

Infecções de sítio cirúrgico (ISC) continuam a ser as principais complicações de cirurgias invasivas, apesar do desenvolvimento de novas técnicas antissépticas. Dessa forma, estudo publicado na Science Translational Medicine investigou a contribuição da microbiota da pele dos próprios pacientes nos casos de infecções hospitalares. 

Infecções de sítio cirúrgico

Método da análise 

Uma equipe liderada pelo anestesiologista Dustin Long da Universidade de Washington coletou amostras de 204 pacientes que passaram por cirurgia de coluna e realizou múltiplas análises genômicas sobre o material coletado antes das cirurgias correlacionando-os aos patógenos responsáveis por ISCs. 

Leia também: Descolonização de microrganismos multirresistentes na UTI 

Os pesquisadores descobriram que dos 14 pacientes que desenvolveram infecções de sítio cirúrgico (ISC), 86% dessas infecções tinham origem endógena, a partir de cepas presentes no pré-operatório. Não foram encontradas evidências de fonte comum de infecção quando da análise de um grupo maior de 1.610 pacientes. 

A maioria dos casos de ISC (59%) eram resistentes à profilaxia com antibiótico realizada, e seus fenótipos se correlacionaram aos resistomas pré-operatórios dos pacientes (P = 0,0002). 

Conclusão 

Para os autores, esses achados indicam que as estratégias de prevenção de infecções de sítio cirúrgico (ISC) devem levar em conta a microbiota e resistomas de cada paciente no pré-operatório. 

Saiba mais: Prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica em UTI 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya. 

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