O que são as “alucinações” da IA?
A expectativa em torno do uso da inteligência artificial (IA) na prática médica está cada vez maior. Uma das áreas em que a tecnologia pode se destacar é no diagnóstico médico, oferecendo um apoio valioso aos profissionais de medicina. Contudo, é fundamental refletir sobre as experiências passadas e os riscos associados ao uso dessa inteligência.
IA é o novo professor?
Uma analogia interessante a se fazer é comparando a IA a um professor experiente da faculdade, que estava sempre disposto a ajudar e esclarecer dúvidas em casos complexos. No entanto, assim como na universidade, confiar cegamente em uma autoridade, seja um professor ou uma máquina, não é aconselhável. É fundamental haver o crivo do senso crítico para analisar todas as informações e sugestões recebidas.
Mesmo com os avanços, as máquinas ainda cometem erros e, no campo da medicina, onde as sutilezas são cruciais, não existem verdades absolutas. A prudência deve ser a palavra de ordem ao integrar essa tecnologia às práticas clínicas. Além disso, é importante estar ciente das limitações da IA.
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Alucinações da IA
Muitas vezes, quando o médico fornece à IA um pedido para interpretação de exame, dá alguma ordem solicitando insights sobre um caso clínico, se houver algum dado incompleto, a IA sofre o risco de sofrer “alucinações”.
A imagem didática para entender o fenômeno é: imagine um bloco de dados sendo fornecido para sua interpretação, mas para que haja uma resposta, um dado está pendente na massa enviada. Caso a IA não consiga interpretar as informações, ela pode trazer um dado como resposta que não necessariamente é real.
Ou seja, quando a máquina não encontra uma resposta adequada, pode gerar informações fictícias, mas convincentes, o que pode levar a interpretações errôneas. Por isso, é essencial que os profissionais de saúde verifiquem a pertinência das informações fornecidas pela IA e estejam sempre prontos para questionar e validar os dados.
Conclusão
A inteligência artificial possui um potencial revolucionário na medicina, mas seu uso deve ser acompanhado de cautela. Os médicos precisam ser críticos e vigilantes, lembrando que a tecnologia é uma ferramenta a mais, e não um substituto para o julgamento clínico.
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