Segundo a OMS, os cuidados paliativos são definidos como uma abordagem para promoção de qualidade de vida de pacientes e familiares, no contexto de doenças ameaçadoras da vida, por meio da avaliação e controle de sintomas físicos, emocionais, sociais, espirituais, realizada por uma equipe multiprofissional.
Princípios importantes
- Deve ser iniciado o mais precocemente possível, junto com os tratamentos modificadores da doença;
- Sempre é realizado por uma equipe multidisciplinar;
- Alívio impecável da dor e de outros sintomas que gerem desconforto;
- Cuidar do paciente e dar suporte aos familiares de forma integral, abrangendo os aspectos psicológicos e espirituais;
- Oferecer o melhor suporte focando em melhorar a qualidade de vida, com influência positiva no curso da doença;
- Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida.
Pontos de atenção a serem estudados
Atentar para definição de cuidados paliativos e não confundir com cuidados de fim de vida. O paciente em cuidados paliativos pode viver por anos. Já cuidados de fim de vida são as últimas semanas/horas do paciente.
Lembrar que cuidados paliativos não se restringem a doenças oncológicas. Falamos em doenças crônicas e/ou ameaçadoras de vida, como demências, DPOC, insuficiência cardíaca, etc.
Leia mais: O que pode (e o que não pode) ser feito por residentes na prática médica
Dicas de artigos e livros para estudar
- Manual de Cuidados Paliativos/ Coord. Maria Perez Soares D’Alessandro, Carina Tischler Pires, Daniel Neves Forte … (et al). – São Paulo: Hospital Sírio Libanês; Ministério da Saúde; 2020.
- Site: Paliativo.org.br
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