A psiquiatria é um campo complexo, em que precisamos avaliar fatores ambientais, biológicos como hormonais, níveis de inflamação, hormonais entre outros.
Ser psiquiatra é ser médico antes de mais nada. Você precisa ser ético e ter sempre a máxima de fazer o bem, ter cuidado com as Iatrogenias, ter empatia, escutar seu paciente e valorizar seus sentimentos.
A saúde clínica do paciente é importante e você se torna o médico de referência dele. Terá a visita dele seis ou até 12 vezes em um ano. Importante que sempre o lembremos dos exames preventivos – realizar exames de sangue que podem detectar doenças comuns e perguntar ao paciente se algo em sua saúde clínica o está incomodando e encaminhá-lo a um especialista, caso necessário
Não basta apenas possuir conhecimento e habilidades dentro de sua especialidade.
A necessidade de ir além
Além de uma formação, há a necessidade de uma atualização constante. A psiquiatria é uma das áreas que mais evolui e precisamos estar atentos às novidades para podermos oferecer ao nosso paciente o tratamento mais adequado.
Comunicação e vínculo terapêutico
É preciso ter empatia pelo paciente e adequar a sua fala ao entendimento dele, explicar o que é a patologia e como vamos tratá-la; a psicoeducação é fundamental. Orientar o que pode ser um gatilho para novas crises e sempre manter o respeito ao sofrimento, tendo empatia e ética. Nós lidamos com pacientes em situações vulneráveis e delicadas, sendo a empatia um componente vital.
Ter uma escuta ativa é fundamental, muitas vezes checando se você entendeu a questão e fazendo um resumo do que o paciente falou e do que mais lhe incomoda. Assim ele se sente ouvido e melhora o vínculo médico-paciente.
É sempre importante estimulá-lo a ter hábitos de vida mais saudáveis, desde alimentação, atividades físicas e até indicar psicoterapia, caso necessário.
Envolvimento da família e comunidade
É fundamental compreender o contexto social do paciente, visto que pode ser crucial ao tratamento.
Flexibilidade e criatividade
Tratar distúrbios mentais pode não seguir uma abordagem única. A flexibilidade para adaptar tratamentos e a criatividade para encontrar soluções para problemas complexos são habilidades valiosas.
Se o paciente cita, por exemplo, que não tem tempo para psicoterapia ou atividade física, pergunte como é a rotina dele e pense junto em opções.
Resiliência emocional
Trabalhar com questões de saúde mental pode ser emocionalmente desafiador. Um bom psiquiatra precisa manter sua resiliência para lidar com casos complexos, por isso penso que todos nós precisamos ter a nossa terapia também bem feita. É a nossa ferramenta de trabalho e deve estar o mais alinhado possível.
Conclusão
Ser um bom psiquiatra vai muito além das habilidades técnicas.
É necessário um equilíbrio entre conhecimento, empatia, ética e inovação. Cada paciente apresenta uma nova oportunidade para aplicar essas qualidades de forma a promover o bem-estar mental e social.
A busca contínua de atualizações e crescimento pessoal e profissional é o que realmente diferencia um grande psiquiatra.
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