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Carreira17 dezembro 2025

Como a inteligência artificial está transformando o ensino de Medicina na Pós 2.0

Com a integração da IA em conteúdos, simulações e avaliações, a Afya inaugura uma nova era de aprendizado médico
Por Redação Afya

A inteligência artificial vem revolucionando a forma como os futuros médicos aprendem. Na Afya, essa transformação ganhou forma na Pós 2.0, uma metodologia que combina tecnologia, personalização e prática médica para oferecer uma experiência de aprendizado mais fluida, imersiva e eficiente.

Segundo Cyro Moraes, Gerente do Hub de Multimídia da Afya, o uso da IA foi pensado não como substituto do professor, mas como uma ferramenta para potencializar o ensino.

“Nosso foco foi usar a tecnologia para tornar o estudo mais eficiente. Utilizamos IA para gerar áudios e imagens incorporados nas narrativas dos nossos objetos educacionais, como videoaulas, podcasts e documentários. Isso nos permite criar cenários e casos clínicos com um realismo impressionante, aproximando o aprendizado do dia a dia médico”, revela Moraes.

A proposta da Pós 2.0 é colocar o aluno no centro do processo. Com o apoio da IA, cada estudante pode seguir uma trilha de aprendizado personalizada, ajustada ao seu ritmo e às suas necessidades. Antes mesmo das aulas práticas, o aluno tem acesso a conteúdos interativos na plataforma digital, o que torna sua participação mais ativa nas atividades presenciais.

“Essa metodologia muda a lógica tradicional. O estudante deixa de ser espectador e passa a ser protagonista da própria jornada”, afirma.

Simulações clínicas com apoio da IA

Um dos diferenciais criados pelo Hub de Multimídia é o formato “Ambulatório encenado”, em que a IA é usada para gerar personagens, roteiros e casos clínicos dinâmicos. Ferramentas como Sora, ElevenLabs e GPT permitem criar múltiplas variações de um mesmo cenário clínico, o que amplia o repertório de experiências e desafios propostos aos alunos.

Quando a naturalidade ainda depende de nuances humanas, atores são escalados para dramatizar os casos, garantindo empatia e realismo. “O resultado são experiências de aprendizagem mais ricas, contextualizadas e envolventes”, explica Cyro.

Da teoria à prática, com segurança

As simulações com inteligência artificial também têm sido essenciais para aprimorar o raciocínio clínico. Os alunos vivenciam situações reais de atendimento, com pacientes virtuais, diálogos e sintomas gerados artificialmente.

“Esses cenários permitem que o aluno treine a tomada de decisão, interprete sintomas, proponha condutas e receba feedback imediato – algo que antes só seria possível em ambiente hospitalar. Isso torna o aprendizado mais seguro, interativo e próximo da prática médica real”, destaca o gerente.

Ética e validação constante

Com todo o potencial da tecnologia, surgem também novos desafios éticos. Moraes reforça que a curadoria humana continua indispensável.

“Nenhum conteúdo é publicado sem passar pela validação de especialistas e conteudistas médicos. Equilibramos inovação com rigor pedagógico, garantindo precisão científica e segurança ao aluno”, ressalta.

Segundo ele, o ritmo acelerado da evolução tecnológica exige atenção constante: “As ferramentas surgem mais rápido do que conseguimos testá-las completamente. Por isso, mantemos uma postura de experimentação responsável, priorizando sempre a qualidade e a veracidade das informações”.

O futuro do aprendizado médico

Para Cyro, o que a Pós 2.0 representa hoje é apenas o início de uma nova fase do ensino médico.

“Nos próximos anos, a IA deve se consolidar como um ecossistema integrado de aprendizagem, conectando alunos, tutores e conteúdo de forma cada vez mais personalizada e inteligente”, prevê.

A tendência é que a IA atue não apenas na criação desses conteúdos, mas também na análise de dados educacionais, ajudando a identificar lacunas de conhecimento e a propor percursos formativos individualizados.

“O objetivo é oferecer uma experiência imersiva, adaptativa e próxima da prática clínica real, com o mesmo cuidado e rigor científico que sempre marcaram o ensino médico da Afya”, conclui Moraes.

Ou seja, na era da inteligência artificial, a Pós 2.0 nos mostra que o futuro da Medicina começa dentro da sala de aula – ou melhor: em cada tela, simulação e diálogo que preparam o médico para cuidar com conhecimento, empatia e ainda mais precisão.

Autoria

Foto de Redação Afya

Redação Afya

Produção realizada por jornalistas da Afya, em colaboração com a equipe de editores médicos.

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