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Carreira24 agosto 2025

A prática clínica com o apoio da IA: posso perguntar o que quiser?

IA agiliza decisões clínicas, mas só é segura com fontes confiáveis e validadas por especialistas. Escolha bem a ferramenta
Por Juliana Karpinski

Qual a dose de adrenalina para anafilaxia? Qual a base de tratamento para dermatite atópica? Como diferenciar cefaleia tensional de enxaqueca? Essas dúvidas surgem o tempo todo durante um plantão, e a gente normalmente precisa de respostas rápidas para seguir com o atendimento. Até pouco tempo atrás, isso significava folhear protocolos, abrir livros, pesquisar referências em sites, publicações e artigos científicos. 

Hoje, para muitos médicos, a inteligência artificial (IA) já faz parte dessa rotina como um copiloto de atendimento. Enquanto nos concentramos em dar atenção ao paciente, ela pesquisa as informações, organiza, resume e entrega a resposta em segundos. 

A médica Dayanna Quintanilha, especialista da Afya, lembra que o uso da inteligência artificial pelos médicos brasileiros cresceu bastante nos últimos meses, inclusive para apoiar decisões clínicas. Porém, quando a informação que a inteligência artificial fornece pode afetar diretamente o cuidado do paciente, escolher bem a ferramenta não é algo opcional. 

Por isso, um detalhe precisa da atenção do médico ao usar esses recursos: será que dá para perguntar qualquer coisa para a inteligência artificial e realmente confiar na resposta? 

Modelo de linguagem de inteligência artificial públicos, como ChatGPT ou Gemini, consultam uma imensidão de fontes abertas na internet, mas nem todas são confiáveis. Isso significa que uma resposta pode estar certa, ou completamente errada, mesmo quando o que vem escrito parece convincente. Mas, conforme explica o diretor médico da Afya, Dr. Ronaldo Gismondi, quando a inteligência artificial acessa apenas fontes validadas por especialistas, a história muda. “A chance de a resposta ser útil e segura aumenta muito, o que impacta diretamente a conduta que será fornecida ao paciente.”  

“A inteligência artificial na decisão clínica é uma ótima ferramenta para dar acesso rápido aos melhores conteúdos antes de tomarmos uma decisão. Mas é preciso cautela: sem fontes confiáveis e curadas, corremos o risco de sermos induzidos ao erro por uma informação precipitada”, completa Dra. Dayanna. 

Ou seja, a confiança em uma ferramenta de inteligência artificial não é só sobre responder uma dúvida. É sobre responder certo, com respaldo científico e aplicabilidade à realidade em que o médico vivência. 

 

Inteligência Artificial direcionada para a prática clínica 

Pensando nessa influência sobre o cuidado com o paciente, já existem modelos de linguagem de inteligência artificial desenvolvidos especificamente para dar suporte aos médicos, com curadoria e validação feitas por especialistas. Além disso, nelas, o conteúdo fornecido é ajustado à realidade do nosso sistema de saúde, com protocolos, exames e medicamentos que realmente temos à disposição no sistema de saúde do Brasil. 

Mas o que muda para o médico ao contar com o apoio de um assistente inteligente para a decisão clínica? 

  1. O uso da inteligência artificial, quando feito com curadoria confiável e treinada para o contexto brasileiro, auxilia o médico a ter respostas atualizadas e com profundidade clínica. Isso impacta na qualidade do atendimento que está sendo oferecido ao paciente.
  2. O apoio imediato à decisão médica feito pela inteligência artificial com respostas rápidas, objetivas e aplicáveis à beira-leito faz com que o tempo para diagnósticos, condutas e medicamentos seja otimizado. Isso contribui para a agilidade do atendimento, principalmente em ambientes de emergência.
  3. O controle da tomada de decisão está sempre nas mãos do médico, mas o apoio dessas tecnologias pode ir além do conhecimento teórico, sugerindo diagnósticos diferenciais e condutas que o profissional pode não ter considerado. Ou seja, o médico tem a proatividade de um assistente clínico, e não apenas uma ferramenta de busca.
  4. Ter acesso em um único local ao que há de mais novo e atualizado do conhecimento científico, de forma resumida e direcionada para a dúvida específica. Ou seja, o suporte da inteligência artificial para encontrar informações confiáveis para as demandas do plantão.

E você, doutor? Ainda usa modelos genéricos de inteligência artificial para fazer suas perguntas e embasar decisões ou já adota soluções desenhadas para o dia a dia do médico na prática clínica? 

 Leia mais: A IA ameaça o lugar do médico como referência em saúde?

WB Assist: o #1 assistente inteligente do médico 

O WB Assist é o #1 assistente inteligente treinado por médicos brasileiros e que conversa com você durante a consulta. Ele une inteligência artificial e o conteúdo confiável e curado do Whitebook, oferecendo respostas rápidas, seguras e com linguagem natural para responder dúvidas dos médicos e estudantes e apoiar em todo o processo clínico, do diagnóstico ao tratamento 

Os principais recursos do WB Assist são: 

  • Conteúdos textuais do Whitebook para hipóteses diagnósticas, condutas, prescrições, interações medicamentosas e discussão de casos. 
  • Calculadoras médicas, como função renal e idade gestacional. 
  • Referências bibliográficas integradas. 
  • Uso do WB Assist também no ChatGPT. 
  • Histórico de conversa para consultas futuras. 

Segundo a Dra. Dayanna, o WB Assist usa as vantagens da inteligência artificial para fornecer respostas com base no conteúdo com alto rigor científico do Whitebook, produzido e validado por uma equipe editorial formada por mais de 40 médicos especialistas e treinada para o cenário clínico da nossa realizada. “Nós temos um grande time de médicos que já produzem conteúdo para o Afya Whitebook agora esses médicos também nos ajudam na curadoria desses conteúdos”, explica. 

Dr. Ronaldo complementa que esses médicos consultam o que há de mais novo na produção científica oficial, a chamada fonte primária da informação, e passam ao Whitebook aquilo que já está pronto para ser utilizado no dia a dia e no nosso meio.  

Segundo ele, o modelo do WB Assist foi testado com milhares de perguntas, comparando o desempenho da máquina com o que seria uma resposta humana tradicional, mostrando uma taxa de acertos extremamente alta. “E se a resposta não existir na base do Whitebook, o WB Assist irá responder aos usuários avisando que não tem aquela informação”, explica. 

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