Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.
A doença valvar representa uma significativa parcela das internações por doença cardiovascular no Brasil. Para o tratamento do paciente com valvopatia, a American Heart Association e o American College of Cardiology publicaram recentemente uma atualização para suas diretrizes de 2014.
Entre as principais mudanças, estão:
=> A profilaxia antibiótica para alguns procedimentos dentários é razoável em pacientes de alto risco, como aqueles com válvulas cardíacas protéticas ou outro material de reparo de prótese valvar.
=> A anticoagulação é recomendada em pacientes com fibrilação atrial + uma pontuação de 2 ou mais no escore CHA2DS2-VASc e que têm valvulopatia aórtica, doença valvar tricúspide ou regurgitação mitral (e um antagonista da vitamina K especificamente para pacientes com estenose mitral reumática).
=> O implante percutâneo transvalvar aórtico (TAVI) é uma alternativa razoável à cirurgia em pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave e risco cirúrgico intermediário.
=> Pacientes com idades entre 50 e 70 anos podem optar pela prótese valvar mecânica ou bioprostética, após uma discussão sobre os riscos e benefícios de cada um.
Referências:
- 2017 AHA/ACC Focused Update of the 2014 AHA/ACC Guideline for the Management of Patients With Valvular Heart Disease: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2017;CIR.0000000000000503, originally published March 15, 2017. https://doi.org/10.1161/CIR.0000000000000503
- Diretriz Brasileira de Valvopatias – SBC, 2011. I Diretriz Interamericana de Valvopatias – SIAC, 2011. Disponível em: https://publicacoes.cardiol.br/consenso/2011/Diretriz%20Valvopatias%20-%202011.pdf
- https://www.jwatch.org/fw112659/2017/03/16/heart-groups-update-guidelines-treating-heart-valve
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.