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Ortopedia21 março 2025

Controle da dor pós-operatória em cirurgia de coluna: recuperação e alívio

Estratégias, analgesia multimodal e medicações combinadas para o controle e manejo da dor após procedimentos cirúrgicos na coluna

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Cellera Farma de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

A dor pós-operatória em cirurgias de coluna é um desafio significativo tanto para cirurgiões quanto para pacientes. O manejo eficaz dessa dor é crucial para garantir uma recuperação bem-sucedida e minimizar complicações. Neste videocast, exploramos estratégias baseadas em evidências para o controle da dor, destacando a importância da analgesia multimodal e o uso de medicações combinadas.

Importância do controle da dor

A dor pós-operatória em cirurgia de coluna é predominantemente nociceptiva e inflamatória, resultante do dano tecidual direto e da resposta inflamatória exacerbada. A lesão cirúrgica ativa receptores nociceptivos periféricos, levando à liberação de prostaglandinas e outras citocinas pró-inflamatórias, que amplificam a sensibilização central e periférica. O resultado é uma dor intensa e de difícil controle, que pode prejudicar a reabilitação e a qualidade de vida do paciente.

Analgesia multimodal

A analgesia multimodal é uma abordagem que combina diversas estratégias e medicações para controlar a dor de maneira mais eficaz e reduzir a necessidade de opioides em altas doses. Essa estratégia inclui:

1. Educação do paciente: alinhamento das expectativas em relação à dor.

2. Bloqueios e anestésicos: uso de anestésicos locais durante a cirurgia.

3. Medicações combinadas: uso de várias classes de medicamentos no pós-operatório.

4. Reabilitação fisioterápica precoce: início rápido da fisioterapia para melhorar a recuperação.

Principais medicações e estratégias

1. Bloqueios regionais: aplicação de anestésicos locais em cateter peridural e nas partes moles durante a cirurgia.

2. Analgésicos simples: uso de paracetamol para reduzir a ativação dos nociceptores e potencializar outros analgésicos.

3. Anti-inflamatórios: uso de cetorolaco ou cetoprofeno para reduzir a resposta inflamatória, com cautela em pacientes com risco gastrointestinal ou renal.

4. Opioides: emprego inicial de opioides fracos, como codeína ou tramadol, para controlar a dor moderada a forte.

5. Medicações adjuvantes: uso de gabapentinoides e antidepressivos para reduzir a sensibilização central e os estímulos excitatórios.

Redução do uso de opioides

Minimizar o uso de opioides é essencial para evitar efeitos colaterais como depressão respiratória, constipação, sedação e náuseas. A combinação de opioides com analgésicos simples, como paracetamol, pode proporcionar um melhor controle da dor com doses menores. A associação de codeína com paracetamol, por exemplo, é amplamente utilizada no controle da dor pós-operatória e facilita a adesão do paciente à analgesia multimodal.

Conclusão

O manejo da dor pós-operatória em cirurgia de coluna deve seguir três pilares principais:

1. Iniciar no topo da escada analgésica: utilizar medicações em dose efetiva e horário definido desde o início.

2. Investir em analgesia multimodal: associar anestesia regional e adjuvantes para um controle mais eficaz da dor.

3. Minimizar o uso de opioides: favorecer combinações de classes e formulações que permitam um bom controle da dor com doses menores.

Essas estratégias são fundamentais para otimizar a recuperação do paciente e reduzir complicações. A educação do paciente, o uso de bloqueios regionais, a combinação de medicações e a reabilitação precoce são elementos-chave para um manejo eficaz da dor pós-operatória em cirurgias de coluna.

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Referências bibliográficas

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