CBMI 2023: o paciente oncológico na UTI
Durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), uma palestra abordou os principais aspectos do paciente oncológico na UTI.
O doutor Paulo Nassar proferiu uma palestra durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), abordando os principais aspectos do paciente oncológico na UTI.
A admissão de pacientes oncológicos nas unidades de terapia intensiva (UTI) torna-se cada vez mais comum. No entanto, é comum associarmos essa admissão a uma maior taxa de mortalidade, muitas vezes questionando a necessidade real de internação, dada a baixa expectativa de sobrevida (1).
Estudos recentes mostram uma diminuição na mortalidade nas últimas duas décadas neste subgrupo de pacientes, aproximando-se das taxas observadas em pacientes críticos em geral, com exceção dos pacientes submetidos a transplante de medula óssea, que ainda apresentam mortalidade elevada (2).
Alguns fatores estão associados a um pior prognóstico em um ano desses pacientes e devem ser avaliados na admissão (3).
Fatores de mau prognóstico na internação do paciente oncológico |
Escala de performance de ECOG ≥2 |
Câncer localmente avançado ou metastático |
Diagnóstico de câncer recente |
Paciente em cuidados paliativos, com limitação a medidas invasivas |
Conclusões
- Paciente oncológicos são cada vez mais comuns na UTI;
- Mortalidade desse subgrupo de pacientes vem reduzindo nas duas últimas décadas, se assemelhando do paciente crítico em geral;
- Fatores prognósticos devem ser avaliados na admissão do paciente na UTI.
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