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Terapia Intensiva25 novembro 2023

CBMI 2023: o paciente oncológico na UTI

Durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), uma palestra abordou os principais aspectos do paciente oncológico na UTI.

Por Yuri Albuquerque

O doutor Paulo Nassar proferiu uma palestra durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI), abordando os principais aspectos do paciente oncológico na UTI. 

A admissão de pacientes oncológicos nas unidades de terapia intensiva (UTI) torna-se cada vez mais comum. No entanto, é comum associarmos essa admissão a uma maior taxa de mortalidade, muitas vezes questionando a necessidade real de internação, dada a baixa expectativa de sobrevida (1). 

Estudos recentes mostram uma diminuição na mortalidade nas últimas duas décadas neste subgrupo de pacientes, aproximando-se das taxas observadas em pacientes críticos em geral, com exceção dos pacientes submetidos a transplante de medula óssea, que ainda apresentam mortalidade elevada (2). 

Alguns fatores estão associados a um pior prognóstico em um ano desses pacientes e devem ser avaliados na admissão (3). 

Fatores de mau prognóstico na internação do paciente oncológico 
Escala de performance de ECOG ≥2 
Câncer localmente avançado ou metastático 
Diagnóstico de câncer recente 
Paciente em cuidados paliativos, com limitação a medidas invasivas 

Conclusões

  • Paciente oncológicos são cada vez mais comuns na UTI; 
  • Mortalidade desse subgrupo de pacientes vem reduzindo nas duas últimas décadas, se assemelhando do paciente crítico em geral;
  • Fatores prognósticos devem ser avaliados na admissão do paciente na UTI. 
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Referências bibliográficas

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