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Saúde5 março 2025

Vacina da gripe entra no Calendário Nacional de Vacinação 

Governo coloca a vacina da gripe no calendário anual e traz outras mudanças para imunização contra poliomielite, rotavírus e covid-19
Por Augusto Coutinho

No final de fevereiro, o Ministério da Saúde dibulgou a inclusão da vacina contra gripe no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade). Dessa forma, a partir da 2ª quinzena de março, a vacina contra influenza estará disponível em salas de vacina por todo o ano e não apenas durante o período de campanhas. 

Os grupos populacionais não incluídos nessa mudança (profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros) continuarão a receber a vacina da gripe apenas durante as campanhas nacionais de imunização. 

Outras atualizações no Calendário Nacional de Vacinação  

Como anunciado anteriormente pelo governo, o esquema vacinal contra poliomielite passará a ser através da vacina inativada (VIP) injetável. 

Saiba mais: Novo esquema vacinal contra poliomielite 

Além disso, a vacina contra o rotavírus teve alteração no seu período de aplicação das doses: a primeira dose, passa a poder ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias. 

Quanto a vacinação contra covid-19, ela passa a ser destinada a crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos (a partir de 60 anos de idade) e gestantes. Com a vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade sendo realizada periodicamente: 

  • A cada seis meses para imunocomprometidos.
  • A cada ano para os demais grupos: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.
  • Para a população geral entre 5 e 59 anos a recomendação é de uma dose  

Segundo o Ministério, “as mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas.”

Leia também: Vacinas que não podem ser esquecidas na infância

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.

Autoria

Foto de Augusto Coutinho

Augusto Coutinho

Jornalista formado pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) em 2009, com extensão em Produção Editorial (UNESP) e Planejamento Digital (M2BR Academy).

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