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Saúde5 março 2015

Um novo tratamento para obesidade

A obesidade é um problema que está se disseminando pelo planeta, sendo o Brasil o 5o país em número de obesos (homens:12,5% e mulheres:16,9%). Sabemos que pacientes obesos desenvolvem inúmeros tipos de doença direta e indiretamente relacionados ao ganho do peso excessivo. Doenças cardiovasculares, distúrbios endócrinos, comprometimento osteoarticular e perturbações emocionais, são alguns dos problemas …

Por Bruno Lagoeiro

250-BANNER3A obesidade é um problema que está se disseminando pelo planeta, sendo o Brasil o 5o país em número de obesos (homens:12,5% e mulheres:16,9%). Sabemos que pacientes obesos desenvolvem inúmeros tipos de doença direta e indiretamente relacionados ao ganho do peso excessivo. Doenças cardiovasculares, distúrbios endócrinos, comprometimento osteoarticular e perturbações emocionais, são alguns dos problemas desenvolvidos por este grupo populacional.

Dieta e exercícios físicos compõem a base da terapêutica aplicada a estes pacientes. Em segundo plano, a associação de medicamentos a este tratamento, incluindo inibidores do apetite, antidepressivos, ansiolíticos e termogênicos, ainda é controverso. A cirurgia bariátrica está cada vez mais difundida, no entanto, consiste em uma proposta mais invasiva e de maior risco para o paciente, sendo reservada para pacientes graves e refratários ao tratamento medicamentoso.

A obesidade está diretamente relacionada a um comprometimento cerebral dos hábitos alimentares. Impulsividade, ansiedade e depressão são os pilares deste problema.

Um novo dispositivo, aprovado em janeiro 2015 pelo  FDA, apresenta-se como uma alternativa de tratamento, o VBLOC (Vagal Blocking Therapy). O VBLOC é implantado na região torácica, em um procedimento minimamente invasivo, com duração aproximada de 60-90 minutos. Este dispositivo, que é conhecido como marcapasso gástrico, atua inibindo o estimulo vagal aumentando a saciedade e reduzindo a fome. Os critérios para implante são os mesmo da cirurgia bariátrica: Obesidade mórbida ou severa. Efeitos colaterais de longo prazo ainda são desconhecidos, por isso um follow-up de 5 anos é recomendado.

Novos tratamentos médicos minimamente invasivos estão se tornando realidade na medicina. Sabemos objetivamente que a melhora da alimentação e a prática de atividade física  possuem um grande impacto não só no ganho de peso, como também em diversas outras patologias crônicas como hipertensão, diabetes e dislipidemia. É fundamental a orientação médica para a prevenção do ganho de peso e tratamento da obesidade.

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Referências:

Projeto Diretrizes – Obesidade

FDA Approves Novel Implanted Device for Treating ObesityMedScape 2015

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