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Saúde30 junho 2025

SUS incorpora terapia com membrana amniótica para tratamento de queimaduras 

Técnica para queimaduras acelera cicatrização, reduz infecções e dores, e passa a integrar o protocolo nacional de transplantes 

O Sistema Único de Saúde passará a oferecer uma nova opção terapêutica para pacientes com queimaduras de pele: o transplante da membrana amniótica. A incorporação do procedimento foi oficializada no dia 23 de junho, com a publicação de portaria do Ministério da Saúde no Diário Oficial da União. A medida integra uma série de avanços no Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e deve entrar em vigor em até 180 dias. 

Tratamento de queimaduras  

A membrana amniótica é um tecido fino e transparente que reveste o saco gestacional e é coletado durante o parto, com o consentimento prévio da doadora. Essa será a primeira vez que o procedimento será incluído no Regulamento Técnico do SNT. 

No tratamento de queimaduras, ela atua como um curativo biológico, promovendo cicatrização mais rápida, redução de dor e menor risco de infecções e formação de cicatrizes hipertróficas ou queloides. 

Leia também: Manejo do paciente queimado

SUS incorpora terapia com membrana amniótica para tratamento de queimaduras 

Inovações no SNT 

A decisão foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em 9 de maio de 2025. Os critérios para doação e processamento da membrana serão divulgados em setembro, quando será publicado o novo regulamento técnico do sistema. 

A medida faz parte de um pacote de inovações no SNT nos últimos 100 dias. Entre elas, destacam-se: 

  • a inclusão dos transplantes de intestino delgado e multivisceral na tabela do SUS; 
  • o reajuste dos valores dos líquidos de preservação de órgãos; 
  • a criação de procedimento de ecocardiograma para doadores de coração; 
  • e a reestruturação das 13 Câmaras Técnicas Nacionais de Transplantes, incluindo áreas como células-tronco, histocompatibilidade, banco de tecidos e ética. 

Saiba mais: Brasil bate recorde e registra avanços históricos no transplante de órgãos

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Referências bibliográficas

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